sábado, 12 de setembro de 2009

Armado até os Dentes: .577 Tyranossaur (T-Rex)


Mais uma matéria do seu guia de armas preferido!

Geralmente, ela é usada para caçadas de animais de grande porte, como rinocerontes, gnus, elefantes, dinossauros, basiliscos e até dragões (mas aviso que nesses três últimos pode não haver resultados muito efetivos).

Aviso previamente que essa arma não deve ser usada por pessoas que não tenham familiaridade com rifles e armas do gênero (ou seja, não use se for noob), digo isso, por que a arma só é apenas madeira e ferro, não tem molas e nem nada para amortecer o recuo. Portanto, se não for profissional, vai acabar tendo que ir para o hospital mais próximo por causa de um ombro quebrado.
Como estou com preguiça de escrever muita coisa sobre ela, recomendo lerem esse post no forúm Falcões da Noite:

http://www.falcoesdanoite.com.br/forum/index.php?topic=4773.0

Leia atentamente o que o usuário Dok fala sobre este rifle.

Embora eu tenha uma preguiça enorme neste momento, que passará assim que vocês lerem esse post, não quero deixá-lo muito curto. Então deixarei umas imagens e dois vídeos da T-Rex e suas "balinhas":

Profissional usando a T-Rex




A "balinha" da T-Rex

Comparando com uma .50 BMG

Mais uma imagem da pequena bala da T-Rex


Veja como essa diaba é potente, ou, por que noobs não devem usá-la



Referências:
- Forúm Falcões da Noite (http://www.falcoesdanoite.com.br/forum/index.php)
- Google, o Deus da Internet (imagens)

sábado, 29 de agosto de 2009

Insanidades pelo Orkut

Criei uma comunidade no Orkut para nosso Covil. A porta de entrada é esta:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=93439356

O que haverá por lá:
- Um chat (Dããããããããã...)
- Sugestões e criticas para o blog
- As enquetes sobre os próximos itens do arsenal basiliskiano (Armado até os Dentes) serão feitas lá.
- De repente, com o tempo eu coloco outras coisas...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Na Toca do Basilisco 13

Ato 13
Capítulo das Rainhas do Mar - Parte 2

Uma elevação de água começa abaixo dos dois e então, uma imensa serpente marinha surge com a boca aberta, pronta para devorá-los.
Baron Basilisk: É POR ISSO QUÊ VOCÊ NÃO DEVIA TER BEBIDO A ÁGUA!!!
O Barão empurra Swallow para o lado e é devorado pelo monstro. Este volta para a água.
Swallow: PAPAAAAI!!!!!!!!!!!
Swallow avança até onde a serpente havia sumido, mas Kullirag a segura. A harpia se debatia, gritava e balançava sua espada gigante, mas Kullirag não a soltava.
Swallow: Me larga! Me larga! Aquele bicho devorou o papai e eu vou tirar ele dali!!!
Kullirag: Pára com isso! O Baron sobreviveu a mais de cinco séculos de ex-namoradas furiosas, não vai ser uma serpente marinha que vai matar ele!
Ao termino da fala de Kullirag, uma grande explosão de água surge sobre a superfície do Oceano de Jade. Uma imensa serpente alada travava uma luta ferrenha com uma serpente marinha, eles se mordiam e lançavam jatos de água e fogo um contra o outro. Colidiam contra água, um tentando fazer com que o outro cedesse para poder esmagá-lo com o corpo até que sufocasse.
Já era visível várias feridas em ambas as serpentes e não haviam passado nem quatro minutos de luta. A fúria com que os dois colossos se atacavam provocavam ondas imensas e por causa das mesmas, ninguém, nem as duas serpentes e nem os espectadores, perceberam uma cabeça com cabelos azuis emergir próxima a luta, só a notaram quando ela gritou:
Byassa: PAREEEEEEEEEM!!!
Todos olharam para o pequeno ponto azul no oceano cor de jade. A serpente alada foi quem falou primeiro:
Baron Basilisk: Quem é você?
Byassa: Eu sou a Quinta Princesa do Oceano de Jade, Byassa Von Eonny! E ordeno que pare de atacar essa serpente sem motivo!
O Barão começou a gritar com sua voz grossa e sibilante de basilisco:
Baron Basilisk: ATACAR SEM MOTIVO?! Essa serpente maldita quase devorou minha filha!!!!
Byassa se assustou um pouco com a voz da serpente alada, mas respondeu:
Byassa: Eu não acredito em você! Eu não vejo mais nenhuma serpente alada por aqui e a serpente marinha só lhe atacou por que você começou a entrar na água!!!
O Barão volta a sua forma semi-humana (ele ainda manteu suas asas e cauda de serpente), surpreendendo a sereia. O Barão aponta para Swallow, que ainda estava sendo segurada por Kullirag.
Baron Basilisk: É por que aquela garota ali é a minha filha e ela bebeu água desse mar, o que ela não devia fazer, já que o mar é SALGADO!!!!
Ele dirigiu o grito a Swallow, que se encolheu um pouco. Estava acostumada com as broncas da mãe, mas era a primeira vez que recebia bronca de seu pai.
Swallow: Desculpa, papai...
Baron Basilisk: Tudo bem, Swa-chan. É a primeira vez que veio ao mar, certo?
Swallow acena positivamente com a cabeça. O Barão coçou a cabeça um pouco, se virou para a sereia e começou a falar:
Baron Basilisk: Escuta, dá pra gente esquecer isso? É que eu preciso com urgência ir até ao Oceano Safira pedir uma coisa para a Rainha Sirene e...
Byassa: Hã? Mas a Rainha Sirene não está no Oceano Safira.
Baron Basilisk: É o quê? Quer dizer que eu briguei com uma serpente marinha só pra descobrir que a minha viagem não valeu nada?!
Byassa: Na verdade, foi mais útil do que pensa. A Rainha Sirene está no Palácio Real do Oceano de Jade, eu posso levar você até ela.
O Barão começou a sorrir como se fosse uma criança que acabou de ganhar um presente de Natal.
Baron Basilisk: Isso é sério? Obrigado... errr... Qual é o seu nome mesmo?
Byassa: Byassa Von Eonny, Quinta Princesa do Oceano de Jade.
Byassa parecia incomodada ao falar sua posição social, mas deu um sorriso fingido, para manter a pose ou pelo menos tentar. "Agora ele vai me chamar de Quinta princesa como os outros... Como eu odeio isso." pensava ela. "Parece até que eu não tenho identidade e..."
Baron Basilisk: Ei, Byassa! Byassa! Vai levar a gente ou não?
Byassa ficou um pouco perplexa ao ouvir seu nome. Apenas as suas irmãs e sua mãe a chamavam pelo nome.
Byassa: Do que me chamou?
Baron Basilisk: De Byassa, oras! Não é esse o seu nome?
Byassa: Não vai me chamar de Quinta Princesa?
Baron Basilisk: É claro que não! Sua serpente me atacou, ou seja, de certa forma, somos íntimos o bastante para eu chamá-la pelo nome.
Kullirag: Faz sentido pra mim.
Byassa: Err... Então tudo bem... Mas qual é o seu nome?
Baron Basilisk: Me chame de Barão Basilisco, ou somente Barão, se preferir.
Byassa: Tudo bem, Barão. Mas como vocês vão respirar debaixo da água? Vocês não parecem ter guelras...
O Barão se aproxima da serpente, que só assistia a tudo.
Baron Basilisk: Me desculpe se doer.
Ele tira uma escama da serpente, que faz um pequeno grunhido. O Barão tira um frasco verde do bolso, abre a tampa, joga a escama dentro e fecha novamente. Ele chacoalha um pouco o vidro, que adquire uma tonalidade azul escura. Ele bebe um pouco do líquido e joga para Kullirag, que larga Swallow e pega o frasco.
Baron Basilisk: Bebam isso, vai fazer com que respirem na água.
Kulirag e Swallow bebem todo o líquido frasco. Eles sentem um pequeno frio na barriga.
O Barão mergulha, logo é seguido por Byassa, Kullirag, Swallow e a serpente. O Barão fala para Byassa:
Baron Basilisk: Byassa, vá em frente.
Byassa toma a liderança e os leva até a saída do território das serpentes. Na saída ela para um pouco e se vira para o Barão:
Byassa: Poderia esperar um instante para eu me despedir das minhas amigas?
Baron Basilisk: É, claro, fique a vontade.
Byassa vai até as serpentes marinhas, começa gesticular com elas, as abraçou e voltou para junto do grupo.
Após algum tempo de viagem, Kullirag começa a reclamar:
Kullirag: Como vocês conseguem viver aqui, heim? É frio e úmido, falta um foguinho aqui...
Byassa: Mas não dá para acender fogo aqui.
Kullirag: É por isso mesmo que eu me pergunto como vocês, sereias, conseguem viver aqui.
Baron Basilisk: É porque nem todo mundo nasceu num inferno de chamas à 10000° C!
Kullirag: É, mas mesmo assim...
Baron Basilisk: Pára de reclamar! Nem a Swallow, que é meio passáro, tá reclamando!
Kullirag: Mas tem passáro que não voa e gosta de nadar! Tipo aqueles bichos que parecem estar vestindo para festas!
Baron Basilisk: Se vai argumentar, pelo menos devia saber que o nome desse pássaro é pinguim!
Eles discutiram por mais algum tempo durante a viagem.
Depois de algum tempo, Swallow percebe que Byassa estava um pouco mais pálida do que estava na superfície. Ela se aproxima da sereia e pergunta:
Swallow: Bibi-chan...
Byassa olha para Swallow.
Byassa: Ninguém me chama assim a não ser minha irmã mais nova.
Swallow: Ah, então...
Byassa: N-não, tudo bem, pode me chamar assim.
Swallow: Tá legal, Bibi-chan! Bem, eu queria perguntar por que você tá tão pálida?
Byassa virou o olhar para frente, aponta para um castelo ao fundo da paisagem e fala para todos (mudando de assunto):
Byassa: Olhem! Aquele é o palácio da minha mãe!
Baron Basilisk: Ah, finalmente!
Eles nadaram mais um pouco, e mais um pouco, mais um pouco... Até que se viram cercados por guardas sereianas.
Amazona: Finalmente! Avise a capitã que cercamos os sequestradores da Quinta Princesa!
Baron Basilisk: É O QUÊ?!?!?!?!

Continua...

Na Toca do Basilisco 12

Ato 12
Capítulo das Rainhas do Mar - Parte I

À cinco séculos, o mundo de Arret sofreu as consequências dos atos humanos na natureza: O constante aquecimento do planeta fez com que os pólos derretessem e o nível do mar se elevasse, fazendo com que restasse somente alguns pedaços de terra habitada. Foi nesse momento que elas se revelaram: as sereias.
As sereias estenderam a mão aos humanos que restaram e eles conseguiram se levantar novamente. Os conflitos não acabaram, lógico, mas a humanidade havia escapado da extinção. Pelo menos, naquele mundo.
Neste mundo, os oceanos são sete: Safira, Cristal, Esmeralda, Ônix, Diamante, Rubi e Jade, divididos por ilhas, rotas marítimas e região climática.
O Oceano de Jade, lar do Palácio Submarino da Rainha Parténope, recebe este nome por ter em sua região várias ilhas que possuem tais pedras, muito valiosas tanto entre humanos e sereias.
No Palácio, uma sereia de longos cabelos azul anil, presos em duas tranças, olhos violeta e de pele pálida, era escoltada por duas sereias de armadura. Estavam fazendo seu passeio matinal.
???: Que chato! Não dá pra largarem da minha cauda?
Amazona: Desculpe, Quinta Princesa, mas você sabe que a Rainha quer que cuidemos de você por causa da sua doença.
Quinta Princesa: Mas que droga, Laina! Cof, Cof, cof...
Amazona Laina: Cuidado, Quinta Princesa! A sua doença!
Quinta Princesa: Eu tô bem, me esquece, ok?
"Droga..." pensava ela irritada, "...Só porque eu ia ver as serpentes marinhas agora de manhã"
De repente, a princesa pára bruscamente, com os olhos desfocados. Uma das amazonas se vira para a princesa, se apoia na lança e começa a falar:
Amazona Laina: Ai, ai. O que será que ela tá vendo dessa vez, Tânia?
A outra que esteve calada até então, fala:
Amazona Tânia: Por que será que justo a Quinta Princesa tem o poder de ver Passado, Presente e Futuro? Se pelo menos ela soubesse dizer quando acontece seria mais útil...

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Um grupo de visitantes chega na Ilha Foxunne. Cada um veio de um lugar distante, mas precisamente, uma outra dimensão. Eram o Barão, Kullirag e Swallow, que saiam da filial da Sociedade dos Guias Dimensionais* daquela região.
Baron Basilisk: Puuuuuuuxa, que lugar quente!
Kullirag: Cê acha? Tá bem frio para mim!
Baron Basilisk: É claro que é frio para você! Você nasceu num dos Planos Infernais do Fogo!!!
Kullirag: Ah, você tem razão! =D
Swallow pula nas costas do Barão abraçando-o.
Swallow: Nyahahahahahaha! O Papai é tão inteligente!!!
Kullirag: Sim, sim, Swa-chan! Ele é mesmo!!! =D
Baron Basiisk: -.-'

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Quinta Princesa: Vejo alguém desesperado cercado por idiotas. Em alguma ilha à milhares de quilômetros daqui, só não sei se já aconteceu ou ainda vai acontecer...
Amazona Tânia: Deixa disso, Quinta Princesa. Você tem que ir para o quarto como a Rainha ordenou. Você tem que se preparar pois a Rainha Sirenny, do Oceano de Safira está vindo aqui para ter uma reunião com a Rainha Parténope.
A princesa responde com uma cara emburrada.
Quinta Princesa: Cof... Tá bem...
Ela entra em seus aposentos e as amazonas ficam de guarda em frente a porta. A Quinta Princesa divide seu quarto com a mais nova das filhas da Rainha Parténope, a Sexta Princesa, Vienna Von Eeonny.
Vienna estava deitada em sua cama, que parecia ser feita de uma bolha cor-de-rosa. Ao ver a irmã, a sereia de cabelos rosa claro pula nela e a abraça.
Vienna: Bibi-chan! Você chegou!
O nome verdadeiro da Quinta Princesa é Byassa Von Eeonny, mas era chamada assim somente por suas irmãs e sua mãe. Não tinha amigos que a chamassem pelo seu nome, pelo menos, amigos que não sejam as serpentes marinhas. Estas sim eram suas amigas, sempre que podia as visitava na froteira do Oceano de Jade com o Oceano de Safira.
Vienna: Bibi-chan, você está triste?
Byassa: Um pouco...
Vienna: É por que você não brincou com as serpentes hoje, né?
Byassa: É, foi sim...
Vienna olha para sua irmã mais velha. Algo lhe vem à cabeça, vai até seu armário e fala:
Vienna: Bibi-chan, vem cá!
Byassa vai até onde a irmã mais nova estava.
Vienna: Bibi-chan, me ajude a empurrar isso pro lado, tá bom?
Byassa: Ok, mas não sei como isso vai me ajudar...
Elas empurraram o armário para o lado, revelando apenas o pedaço de parede que ele escondia.
Byassa: O que você queria me mostrar, Vienna?
Vienna dá um sorrisinho e coloca as mãos sobre a parede escondida. Um circulo mágico aparece e então a parede se abre revelando uma passagem.
Byassa: Como sabia disso?
Vienna: Descobri um monte de passagens secretas semana passada, Bibi-chan! Foi quando todo mundo tava dormindo, então eu fui procurar as passagens secretas e decorei onde cada uma ia dar!
Byassa: Mas como sabia que tinha passagens secretas aqui no castelo?
Vienna: Foi a Tia Mel que contou!
Ela se referia à Duquesa Melissa, prima da Rainha Parténope, que foi criada junto com ela quando as duas eram crianças. Elas nunca se deram bem (mais ou menos do jeito "melhores inimigas/amigas"), a Duquesa contou a Vienna sobre as passagens só para atormentar um pouco a Rainha Parténope.
Byassa: Bem, mas você sabe onde vai dar essa passagem?
Vienna: Vá em frente, entre na terceira passagem à esquerda, na bifurcação vá à direita e aí você vai sair à 156 quilômetros daqui, bem perto da região das serpentes marinhas. =)
Byassa fica um pouco supresa e então abraça a irmã mais nova. Ela fala:
Byassa: Obrigado, Vivi-chan!
Vienna: De nada, maninha! Vai logo, se não as guardas descobrem!
Byassa passa pela passagem secreta, enquanto Vienna fecha ela. A quinta princesa segue todas as indicações que sua irmã mais nova disse e sai por um lugar cheio de algas marinhas imensas. Ela resolve arriscar e eleva a cabeça acima das algas. Reconhece ao longe o caminho que leva ao território das serpentes marinhas e segue até lá.

Enquanto isso, em Foxunne Island...
O Barão olhava um mapa-mundí do mundo onde estavam.
Baron Basilisk: Bem, estamos em uma das ilhas que ficam na fronteira do Oceano Jade com o Oceanno de Rubi. Que droga...
Kullirag: Qual é problema?
Baron Basilisk: Não estamos onde era para estarmos, a fronteira do Oceano Safira fica no encontro da fronteira do Oceano Jade, Oceano Rubi e do próprio Oceano Safira.
Kullirag: Ainda não vejo o problema, podemos voar em linha reta até lá! =)
Baron Basilisk: É, mas vamos sobrevoar o território das serpentes marinhas e elas vão até a superfície às vezes para comer alguma coisa que sobrevoa o território delas.
Kullirag: Voaremos mais alto, oras!
Baron Basilisk: Não dá.
Kullirag: Hm? Como assim?
O Barão aponta para as nuvens. Estava fazendo um belo dia de sol.
Kullirag: Acho que você está se preocupando demais só por causa da sua filha, cara.
Swallow, que estava comprando sorvete numa barraquinha perto da praia, chega perto do Barão, olha para o céu e começa a apontar:
Swallow: Papai, aquilo lá em cima é o que?
Kullirag: Hã? Onde?
Kullirag força um pouco a visão. Só vê nuvens.
Kullirag: Depois eu é que sou doido... Que é que vocês tão vendo que eu num tô?
Baron Basilisk: As nuvens.
Kullirag: E o que é que tem?
Baron Basilisk: São piranhas voadoras, cardume delas.
Kullirag: É o quê?
Baron Basilisk: Piranhas voadoras, são piranhas brancas como nuvens que conseguem voar. Passam a maior parte do tempo voando e ficam na água quando precisam recuperar oxigênio, ficam em bando e parecem nuvens de longe, quando alguém chega perto elas se revelam e aí é tarde demais.
Kullirag: Diabo, como sabe disso?!
Baron Basilisk: O cara que vendeu esse mapa para mim que me falou. O território delas é logo acima do território das serpentes marinhas, fora do alcace delas...
Kullirag: Então o que vai ser? Piranhas ou Serpentes marinhas? =D
Baron Basilisk: Tenho mais chances com as serpentes. As piranhas iam nos devorar em três segundos...
Kullirag: Eu não quero ser devorado, em qualquer sentido da palavra! =D
Baron Basilisk: Pára de falar besteira! Vamos logo! Swa-chan, vamos logo.
O Barão e Kullirag começam a voar, Swallow engole o sorvete numa só mordida e segue os outros dois.

Enquanto isso, no território das Serpentes Marinhas...
Byassa estava brincando com os filhotes recém-nascidos de uma das serpentes. A princesa já tinha ganhado a confiança das serpentes e podia se aproximar dos filhotes sem medo, ao contrário de qualquer outro ser estranho que aproxime-se do território.
De repente, a mãe dos filhotes fica observando a superfície, Byassa faz a mesma coisa.

Enquanto isso, acima da superfície...
Swallow: Papai, já chegamos?
Baron Basilisk: Não, Swa-chan, não chegamos.
Eles estavam viajando à algum tempo, era a nona vez que Swallow perguntava aquilo.
Swallow: Papai, tô com fome...
Baron Basilisk: Swallow, só aguenta mais um pouco já estamos chegando.
Swallow: Papai, tô com sede...
Baron Basilisk: Só aguenta um pouco, Swa-chan. Só não beba...
O Barão olha para trás e vê Swallow mergulhando a cabeça no oceano.
Baron Basilisk: SWALLOW!!!
O Barão se aproxima de Swallow e tira ela da água.
Baron Basilisk: O QUÊ É QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?! QUER MATAR A GENTE?!?!?!?
Swallow: Mas eu só tava bebendo água... ó.ò
De repente, uma elevação de água começa abaixo dos dois e então, uma imensa serpente marinha surge com a boca aberta, pronta para devorá-los.
Baron Basilisk: É POR ISSO QUÊ VOCÊ NÃO DEVIA TER BEBIDO A ÁGUA!!!
O Barão empurra Swallow para o lado e é devorado pelo monstro. Este volta para a água.
Swallow: PAPAAAAI!!!!!!!!!!!

Continua...

Na Toca do Basilisco 11

Ato 11
Perigosamente Ex

Uma mulher estranha, de cabelos verdes e olhos dourados, vestindo uma roupa semelhante ao traje das odaliscas, estava parada em frente à entrada da caverna que leva ao covil do Barão. Seus cabelos começam a se mexer e a sibilar como cobras.
???: Calma, Queridas, nós já vamos nos livrar da nova piranha... Ela vai se arrepender do dia em que entrou aqui neste covil.

No interior do covil...
Lizzette andava pelos corredores, ainda procurava o que fazer.
"Sem ele por perto, eu sou uma inútil... Eu odeio isso" pensava ela.
Abell vê Lizzette andando cabisbaixa pelo corredor e resolve conversar um pouco com ela, para animá-la um pouco.
Abell: Bom dia, Srt. Corvinus!
Lizzette: Ah... Oi, Abell...
Abell: Como está hoje?
Lizzette abaixa um pouca a cabeça.
Lizzette: Não muito bem...
Abell: Está sentindo falta do Barão?
Lizzette levanta a cabeça rapidamente e Abell vê que ela ficou corada.
Lizzette: É-é claro que não! Por que eu sentria falta dele? Já tem dias que ele não suga meu sangue, estou melhor do que nunca!
Ela dizia isso com um sorriso um pouco forçado. Abell suspira e fala:
Abell: Oh, bem, seja lá qual for o motivo que a deixa assim, eu vou lhe dizer uma coisa: na primeira vez que o Barão sumiu das minhas vistas por muito tempo, eu também fiquei assim, me achando uma inútil...
Ela acertou em cheio.
Abell: ... Mas alguns dias depois ele descobriu o que estava acontecendo comigo e disse...
Nesse momento, Abell lembra de algo muito distante:
O Barão se aproximando dela e abraça dizendo: "Não se sinta uma inútil. Você foi criada para cuidar de mim, se você se sente uma inútil, então simplesmente eu não posso ser útil, pois aquela que cuida de mim é meu exemplo e é minha amiga"
Abell: ... E foi assim que eu deixei de ter essa sensação. É uma boa lembrança, não é? ^^
Lizzette: É, parece que sim...
Abell: Você ainda continua com esse rosto triste... Se o Barão descobrir ele irá ficar deprimido.
Lizzette: E o que tem demais nisso?
Abell: A Srt. não conhece o Barão quando ele fica deprimido... Ele-... AAAANH!?
Abell os olhos de Abell se abrem de surpresa ao ver uma mulher conhecida atrás de Lizzette. Ao ver a reação de Abell, Lizzette começa a se virar para olhar o que havia assustado a empregada, mas esta pula sobre ela derrubando-a no chão.
Lizzette: Mas o q...?!
Abell: Não importa o que aconteça, Srt. Corvinus, não olhe para trás!
Abell levanta-se rapidamente, agarra o pulso de Lizzette e sai correndo pelo corredor numa velocidade incrível.
Lizzette: O que está acontecendo?!
Abell: A mulher que atormenta o Barão está de volta!
Lizzette: É o quê?! E por quê ela é tão perigosa?! Ela é uma rainha demônio atrás do Barão!?
Abell: Pior!
Lizzette: Uma heroína épica que jurou matar o Barão?!?
Abell: Pior ainda!
Lizzette: Uma deusa maligna que quer a alma do Barão?!?!?!?!
Abell: Pior que isso!
Lizzette: O quê então então?!?!?!?!?
Abell: É primeira Ex-namorada do Barão, a medusa Nagi Gorgon!!!!
Lizzette: O quê?!? Medusa?!?!?! Daquelas que te transformam em pedra?!?!?!!?!?!?
Abell: Isso mesmo! E ela é super ciumenta!
Lizzette somou dois e dois, logo sacou o que aconteceria com ela caso a medusa a alcance e começa a correr mais a frente de Abell.
Abell: Whooooooooooooooooooooow!!!!!!!!!
Elas disparam no corredor, o vácuo causado pela sua velocidade puxava os objetos do corredor em direção à correria delas. De repente elas batem em alguém que nem se move do lugar. Era Toledo.
Toledo: Pela correria correria de você duas, posso dizer que a Srt. Gorgon chegou ao covil.
Abell: Tiro certo!
Toledo: Teremos que seguir o plano de batalha deixado secretamente pelo Barão.
Lizzette: O quê?! Plano de batalha?!?
Toledo: O Barão enviou uma mensagem, depois de seu aviso sobre a viagem. Essa mensagem continha um plano para o caso da Srt. Gorgon aperecer. Abell, leve Lizzette a Sala de Poções e espere lá, caso a Srt. Gorgon invada o local, use as poções que existem lá dentro.
Abell faz uma pose soldado (ela já estava usando um capacete de soldado).
Abell: Sim, comandante!
Abell pega a mão de Lizzette e dispara rumo a Sala de Poções. Toledo vira-se e vê que a mulher chamada Nagi já estava presente no local.
Nagi: Eu ouvi tudo! Não fale planos em meio ao corredor de um covil.
Toledo: A intenção era essa. E seus poderes de transformação não irão funcionar em mim, afinal, só funciona em seres vivos.
Nagi: Sem problema, eu uso os punhos!
As pernas de Nagi se transformam em uma cauda de serpente e ela avança sobre Toledo.

Enquanto isso, no Reino Aéreo das Harpias...

(Leitor: Pô, sacanagem! Mostra a luta, mermão!
Autor: Estou com preguiça de descreve-la...
Leitor: Diacho de escritor preguiçoso!)

Uma garota de cabelos castanhos abraçava-se com o Barão, se mexendo frenéticamente, fazendo com que seus seios pressionassem o peito do Barão.
???: Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai!
Baron Basilisk: P-peraí! Você deve estar brincando! Você TEM que estar brincando!
Rainha Fattha: É a mais pura verdade, Baron. Essa é sua filha, Swallow Robin Bluefeather-Leanda. Eu odeio admitir isso, mas ela é sua filha. Veja, o sorriso dela é igual ao seu.
O Barão olha para a garota e vê ela sorrindo. Seu sorriso era realmente igual ao dele. O Barão a empurra para com os braços para que ele se levante. O Barão se limpa e começa a encarar meio envergonhado a garota que era sua filha. Ela era bem bonita, seus cabelos castanhos eram lisos e chegavam até a cintura, era mais baixa que ele, talvez 1,65m, seus olhos eram azuis cor do céu e sua pele era branca de aparência delicada.
Baron Basilisk: ... -.-'
Swallow: ... =3
Eles ficaram assim por algum tempo, até que Fattha se irritou com o silêncio e gritou:
Rainha Fattha: Não vai falar nada bonito pra sua filha?! ELOGIE ELA AGORA!!!!!!
O Barão falou a primeira coisa que lhe veio a cabeça:
Baron Basilisk: V-você tem peitos muito macios...!
Rainha Fattha: ISSO LÁ É ALGO QUE SE FALE A PRÓPRIA FILHA?!?!?!?!
Swallow dá um sorriso e abraça o Barão.
Swallow: Obrigado, Papai!!! Eu te adoro!!!!!
Baron Basilisk: Tá ok...
A Rainha se acalma um pouco e fala:
Rainha Fattha: Agora vamos a segunda parte das revelações...
Baron Basilisk: Tem uma segunda parte?!
Rainha Fattha: Tem sim. No aniversário de 564 anos da Swallow, à uns cinquenta anos atrás, ela pediu de presente poder conhecer seu pai e morar um tempo com ele. Foi por isso que decretei aquela lei de captura à você.
Baron Basilisk: Para, me dá um segundo. Você quer que eu a leve para o meu covil?!
Rainha Fattha: Isso mesmo!
Baron Basilisk: Mas como?! A natureza das Harpias é morar em locais abertos e não em tocas e cavernas como o meu covil!
Rainha Fattha: Swallow não tem esse problema, ela puxou a você nisso. Precisa ver o quarto dela, ela fez um túnel que percorre toda Esopo!
Baron Basilisk: Nossa, que legal!
Rainha Fattha: Não tem nada de legal nisso! Uma vez, ela chegou ao interior dessa tartaruga que sustenta Esopo e depois foi confundida com um vírus pelo sistema imunológico dela!!!
Baron Basilisk: Tô vendo que ela puxou o meu magnetismo à problemas também... -.-'
Rainha Fattha: É isso aí. Por isso, você vai levá-la para passar uns séculos com você, pelo menos assim o meu reino vai ter um pouco mais de paz...
Baron Basilisk: Então tá ok... Mas enquanto ao fio de cabelo que preciso para a lista do Garilluk?
Rainha Fattha: Isso? Você não precisa disso, o fio de cabelo foi uma isca para que viesse aqui.
Baron Basilisk: Como é?!
Rainha Fattha: Todo terceiro domingo do mês, eu jogo um pouco de monster card* com os amigos...
Baron Basilisk: Monster cards? Não sabia que gostava dessas coisas...
Rainha Fattha: Só por que sou uma rainha não significa que não posso ter passatempos como esse!!! Agora deixa eu falar!!!!!!
Baron Basilisk: Tá bem....
Rainha Fattha: Como eu ia dizendo, eu jogo monster cards com os amigos e mês passado o Garilluk perdeu para mim. Ele prometeu me pagar depois em algo bem útil, eu até duvidei dele, mas resolvi dar uma chance. Tenho que lembrar de agradecer ele depois.
Baron Basilisk: Mas então você já sabe que eu estou pegando itens para recuperar a alma do irmão da minha noiva, certo?
Rainha Fattha: É, o Garilluk me falou disso. O que é que tem?
Baron Basilisk: Então você quer que eu leve a Swallow junto comigo na minha viagem?! Não tem medo que ela se machuque?!?
Rainha Fattha: Olha, Baron, se eu estou mandando ela ir com você agora, é porque tenho certeza que Swallow pode se cuidar muito bem! Afinal, ela é minha filha! Sem falar que eu dei de presente à ela a espada que usei para caçar você.
De repente, Swallow levanta uma espada maior que ela mesma do nada. A espada era simples, lâmina reta imensa com um desenho perto da guarda* e cabo com uma pena amarrada no final.
Swallow: Gyahahahahaha!!! Bonita, né, Papai?
Baron Basilisk: É, muito bonita hahaha...
O Barão pensa: "Essa espada me lembra muita coisa ruim..."

Enquanto isso, no covil do Barão...
O corredor onde Toledo e Nagi lutaram estava completamente destruído e ensanguentado. A medusa estava no chão e Toledo estava em pé à sua frente.
Toledo: Peço mais uma vez que se retire, Srt. Gorgon. Sabe que não poderá me vencer, o Barão me autorizou usar 15% da minha força.
Nagi: E quem disse que preciso te vencer?
De repente, parte do sangue no chão começa a brilhar formando um círculo com várias runas escritas em seu interior.
Toledo: ...
Nagi: He! Aprendi alguns truques novos com a Mestra antes desde a última vez que vim para cá. Esse selo de sangue vai prender você por algum tempo, o bastante para eu me livrar da perua nova!
Toledo: Vá em frente, mas não acho que o irmão dela deixará você fazer isso facilmente.
De repente, ela ouve um grito:
???: Frontal Stomp Flame!
Nagi: O q...? Agh!
Donovan surge do nada e chuta Nagi na barriga com o pé em chamas.
Donovan: A srt. Abell me explicou o que está havendo. Não vou deixar que medusa nenhuma trnasforme minha irmã em pedra!
Nagi: Idiota! Você vai ir para a minha exposição agora!
Nagi olha diretamente para Donovan, mas não acontece nada.
Nagi: Mas o quê? Por quê não funciona?!?
Donovan: Eu vendi minha alma para tirar a miha irmã das garras do Barão, por isso tenho poderes infernais feitos para combatê-lo!
Nagi: O quê? Que história doida é essa?!
Donovan: Eu não sei que tipo de relacionamento pervertido e sádico você teve com o Barão, mas eu sei que ninguém suporta uma ex ciumenta!
Nagi: Pervertido uma pinóia! Só por que minha mestra é a irmã pervertida do Barão, não significa que sou pervertida!!!
Donovan: Eu sabia!!! O Barão é pervertido!!!!
Nagi: Você me escutou? A IRMÃ do Barão é a pervertida, não ele!!!!
Donovan: Ei, espera um pouco! Vamos parar de falar da perversão do Barão e lutar logo!!!!
Nagi: Desisto, você é estranho demais para ser entendido...
Donovan desaparece e aparece novamente sobre os obros de Nagi, em seguida agarra os cabelos dela, mas os cabelos mordem seu braço.
Donovan: Ai! Cobras desgraçadas, tomem isso!
Ele salta sobre Nagi ainda agarrando seus cabelos e a joga na parede, fazendo com que ela pare no Salão de Festas. Toledo, que ainda estava preso no círculo, somente observava tudo e fala:
Toledo: Donovan, você terá que consertar tudo depois.
Donovan estava sendo esmagado pela cauda de Nagi, pois ela havia enrolado-a nele.
Donovan: O-ok! Só espera eu...
Donovan libera uma explosão em seu corpo e joga Nagi contra a parede. Ela se levanta rapidamente e vê que tinha sangue dela no chão. Ela começa a desenhar um círculo com seu sangue em volta de Donovan, que esperava um ataque.
Então, o círculo de sangue da medusa começa a brilhar e se transforma no mesmo selo que prendeu Toledo.
Nagi: Ha! Agora não vai sair mais daí!!!
Donovan: ...
Donovan: Por quê?
Nagi: Por que isso é um círculo mágico que poderia prender até um rei demônio!
Donovan dá três passos à frente e sai do círculo. Ele fala com um tom de decepção:
Donovan: Sério? É círculo mágico mais mixuruca que já vi...
Nagi: O QUÊ? Mas quem me ensinou a fazer esse círculo foi a Mestra! Não pode dar errado, não tem como falhar! NUNCA falhou!!!!
Donovan: Talvez seu poder não funcione em mim por eu ser mais forte que você, sei lá!
Nagi começa a se desesperar.
Nagi: Não pode ser! Você não pode ser mais forte que eu!!! Eu acabei de prender o segundo mais forte desse covil num círculo mágico!!!!!!
Donovan: Puxa, moça, não fique assim! Só por que sua mágica não funciona em mim não é motivo de desespero!!!
Nagi: É claro que é! Se minha transfomação em pedra não funciona em você, minha constricção não funciona em você e meu círculo mágico não funciona em você, significa que eu não tenho mais armas combatê-lo!!!
Donovan: Ah, não pode ser! Você tem que ter uma outra forma de lutar comigo, se não não vai ter graça! Anda, vai, pensa em algo!
Donovan se aproxima desesperadamente de Nagi, ainda queria lutar com ela. Ela chorava até que percebeu que Donovan estava muito próximo dela, então ela lembra de algo. Ela começa a sorrir e Donovan para à apenas três passos dela.
Donovan: Oh, você está sorrindo! Deve ter lembrado de alg... Wow!
Nagi pula sobre Donova e eles caem no chão. Ela o segurava com toda a força que tinha, ele tentava se soltar das mãos dela e então, acontece. Ela o beija.
Seus lábios se tocaram por alguns segundos, Donovan podia sentir o sabor doce da boca de Nagi, então ela sai de cima dele. Ele, totalmente vermelho, começa a gritar:
Donovan: AAAAAAAAAHHH! Não pode ser! Você me beijou!!!!!!!
Ela respondeu com uma cara sapeca:
Nagi: Isso mesmo!
Donovan: AAAAAAAAARRGH!!!! Não! Não pode ser!!!! Beijo de medusa deve ser venenoso!!! Eu tenho que tomar um soro contra veneno agora!!!!!!!!!!!
Donovan sai correndo dali, quebrando algumas paredes no caminho. Toledo observava tudo e falou:
Toledo: A Srt. percebeu que ele tem paranóia constante, certo?
Nagi: É claro que sim!!!
Mentira. O plano de verdade dela era conquistar Donovan com uma magia de charme (que só pode funcionar através do beijo) para que ele não a atacasse. Ela ficou um pouco decepcionada de seu plano não ter saido como planejado, mas funcionou assim mesmo.
Ela deixou o Salão de Festas destruído e foi procurar a Sala de Poções. "Seria mais fácil se estivessemos no antigo lar dele..." pensava Nagi.

Enquanto isso, no Reino Aéreo das Harpias...
O Barão estava na saída do Palácio Real, com Kullirag e Swallow em cada lado. Ele suspirou e puxou a "lista de compras" de Garilluk.
Baron Basilisk: Bem, o próximo item é... uma escama da cauda da Rainha Sirenny. Puxa cada item vai ficando cada vez mais difícil...
Swallow: Hm? Por quê, Papai?
Kullirag: É, por quê, Papai?
Baron Basilisk: Você não tem permissão de me chamar assim!
Cada palavra foi dita com raiva e dentes cerrados à mostra. "Droga, ele sabia daquilo e não tinha dito nada!" pensava o Barão.
Kullirag: Tá bom, então não te chamo mais assim =)
Baron Basilisk: Agora sim. Bom, Swallow...
Swallow: Papai, me chame de Swa-chan! =3
Baron Basilisk: Eh? Ok, então, Swa-chan. Bem, como eu dizia, pegar uma escama da Rainha Sirene é difícil, primeiro: ela é uma sereia, portanto, vamos ter que dar um jeito de respirar de baixo da água, segundo: ela é Rainha das Sereias do Oceano Safira, e por último, mas não menos importante: apesar das sereias serem uma raça pacífica, podem se tornar muito violentas se provocadas ou atacadas.
Swallow: ...
Baron Basilisk: Entendeu, Swa-chan?
Swallow: Nyahahahaha! Nadinha!!! =3
Baron Basilisk: -.-'

Enquanto isso, no covil do Barão...
Abell e Lizzette se escondiam da ira da ex-namorada do Barão na Sala de Poções. Era um lugar assustador, por vezes, Lizzette teve a impressão de ter visto um olho a observando de dentro de um dos vidros cheios de poções. Cada poção era identificada com uma etiqueta com um número de série e desenhos que indicavam a periculosidade do contéudo, Lizzette viu vários potes com caveiras nas etiquetas, mas desenhadas de maneiras diferentes: caveiras em chamas, caveiras com raios, caveiras verdes brilhantes, caveiras rachadas, caveiras com serpentes saindo dos olhos, caveiras com um único olho e até uma caveira com um chápeu de palha (!?), tantos desenhos que nem queria saber o significado de cada um. Poderia se arrepender depois.
Abell e ela se esconderam atrás de uma prateleira cheia de vidros com poções coloridas.
Abell: Vamos esperar que seu irmão a tenha derrotado, Srt. Corvinus!
"Donovan. Será que ele está bem?" perguntava-se Lizzette.
De repente, elas ouvem um barulho rastejante, vindo da entrada. Lizzette sentiu uma gota de suor percorrer seu rosto, então, Abell levanta e pega alguns frascos de poções com desenhos de caveiras. Ela cochicha para Lizzette:
Abell: Preste atenção, Srt. Corvinus. Eu vou tentar detê-la com essas poções e a Srt. ficará aqui, bem escondida sem fazer nenhum barulho.
Lizzette assentiu com a cabeça, Abell sai de trás da prateleira e vai ao encontro de Nagi.
Quando a encontra, ela joga um frasco nela, que quebra e começa a pegar fogo nela.
Nagi: AAAAAAAAAGH!!!! Abell, sua desgraçada!
Nagi pega um frasco azul que estava gelado e jaga nela mesma. As chamas apagam e ela fica totalmente bem.
Abell: C-como sabia qual era o antídoto da Poção da Doença Crema-Pele!?
Nagi: Eu não sabia, só vi que esse frasco era azul e era gelado, sorte minha que o antídoto!
Abell joga outro frasco só que no chão. O líquido verde se espalha no chão e dele emergem tentáculos que começaram a prender Nagi, dando chance para Abell correr para outra direção, longe de Nagi e de Lizzette.
Nagi: Agh! Que droga! É aquela poção pervertida da Mestra!!! Deve ser o presente de aniversário que ela deu para o Baron ano passado!
Os tentáculos começaram a tentar invadir o interior das roupas de Nagi, mas as serpentes em sua cabeça começam a atacar os tentáculos, que começam a voltar da onde vieram. Nagi cai de joelhos no chão, arfando. Fica assim por alguns instantes e pensa: "Ela deve ter corrido para perto da outra piranha!" e começou a perseguir Abell.
Abell corria pelos corredores cheios de poções, até que chegou em um beco sem saída. Ela se vira e vê que Nagi já a tinha alcançado.
Nagi: Droga, ela não tá aqui! Você me enganou!!!
Nagi avança sobre Abell, que joga um frasco roxo no chão, liberando uma fumaça da mesma cor que encobriu a empregada e a deixou minúscula, pequena o bastante para passar pelos pés da medusa, e foi o que fez.
A pequena Abell corria por entre as prateleiras seguida de perto por Nagi. Quando a empregada começou a subir nas prateleiras, as duas começaram a derrubá-las e as mais variadas transformações e alterações de realidade aconteciam: Abell jogou um frasco verde claro em Nagi, que transformou suas roupas em fitas de couro.
Nagi: Agh! É aquela roupa de diversão da Mestra!!!
A medusa agarra um frasco azul bebê e joga em Abell, que foi transformada num gatinho, esta derruba um frasco rosa choque em Nagi, que a transformou numa cadela de três cabeças imensa, que começou a perseguir a pequena gatinha azul (Abell).
Abell pula sobre prateleira e acaba derrubando um frasco vermelho escuro em si mesma, que a deixa em sua forma original, mas vestida de bruxa e sentada numa vassoura. A bruxa começa a voar velozmente pelo local, gritando desesperadamente.
Abell: UAAAAAAAAAAAAHHH!!!!!
Ela agarra um frasco cinza azulado e joga na boca de uma das cabeças de cachorro de Nagi, esta é transformada em um foguete com um sorriso de dentes afiados, que acerta Abell e explodem. A medusa volta ao normal, mas a empregada acaba caindo em uma prateleira e um frasco amarelo brilhante a atinge, transformando-a em uma Deusa do Raio, que começou a atirar vários relâmpagos em Nagi, esta derruba um frasco negro, que se transforma num buraco. A medusa pula dentro dele ao ver que Abell, a Deusa do Raio, apareceu em sua frente.
O buraco a jogou em uma outra prateleira, ela pega um frasco laranja e joga em Abell, que volta ao normal. Abell pega um frasco vermelho sangue, mas Nagi pula sobre ela, fazendo-a derrubar o frasco, que rolou até uma espectadora escondida: Lizzette C. Corvinus.
Abell: Srt. Corvinus! Como chegou aqui!?
Lizzette: Eu nem sai do lugar!!!!
Nagi se vira para Lizzette, que estava à alguns metros dela. A medusa sorri e começa a avançar sobre ela. "Vou acabar com ela agora!" pensou Nagi. A escuridão do local não permitia que ela se utilize de seu poder, teria que se aproximar mais. Abell grita:
Abell: Srt. Corvinus! Beba a poção do frasco!!!
Lizzette: O QUÊ!?
Lizzette pega o frasco e ponta para o desenho na etiqueta.
Lizzette: Tem uma caveira com uma foice desenhada aqui!!!!
Abell: Beba logo!!!
Nagi estava próxima dela, Lizzette abriu o frasco e bebeu. O líquido começou a descer por sua garganta, ela sentiu uma sensação de queimação por onde o líquido passava, até que sentiu como se estivesse pegando fogo por dentro. Começou a sentir sua pele rasgar e por esses rasgos começaram a aparecer protuberâncias, e de suas costas inrroperam asas draculeanas. Nagi parou, aterrorizada com aquela visão.
Lizzette explode e no lugar dela aparece um imenso dragão vermelho, que ocupava boa parte da gigantesca sala. O dragão olha para Nagi e esta começa a tremer.
O dragão golpeia a medusa com suas poderosas garras e lança Nagi contra o teto, em seguida, o imenso reptil cospe chamas nela, que quebra o teto e inrrompe a montanha.
Mais uma vez a montanha onde se localiza o covil do Barão se transforma em um vulcão.
Com o tremor, o chão onde estava o círculo que prendia Toledo, se parte, desfazendo o feitiço.
Ao chegar na porta da Sala de Poções (depois de convencer Donovan que existia um antídoto para beijo de medusa, mesmo sendo paranóia dele), encontra Abell, que respirava de forma irregular.
Toledo: Conseguiram expulsar a Srt. Gorgon?
Abell: Sim... Mas... Arf Arf... Tem outro.... Arf... Problema agora....!!!
Donovan: Onde está Lizzette?
Abell: Esse é problema!!!
A empregada abre as portas da Sala de Poções e eles vêem um dragão vermelho que avança sobre eles. Donovan se esquiva e Toledo agarra Abell, deixando-a fora de alcance.
Abell: A Srt. Corvinus bebeu da Poção do Dragão Vermelho!
Toledo: Que série?
Abell: DV013!
O mordomo gritou para Donovan, com aquele jeito calmo dele.
Toledo: Donovan, distraia sua irmã enquanto eu pego o antídoto.
Donovan: Certo!!! Peraí, esse dragão é minha irmã!?
Toledo vasculha o que havia sobrado da sala, enquanto Donovan chamava a atenção de Lizzette.
Donovan: Lizzette! Eu não quero machucar voc... URF!!!
Ele foi golpeado pela garra do dragão e foi prensado na parede destruída. O se preparava para lançar suas chamas contra Donovan, quando Toledo arremessa um frasco cor-de-mel em sua boca. O dragão começa a diminuir de tamanho, até que se transformou novamente em Lizzette. O corpo completamente nu estava ao chão completamente destruído do lugar. O nariz de Donovan começa a sangrar.
Donovan: E-ela tá pelada!!!
Abell: Claro, o vestido rasgou quando ela foi transformada em dragão!
Toledo carrega Lizzette nos braços e começa a caminhar pelo corredor. Donovan começa a falar desesperado:
Donovan: E-ei, não vai fazer nada pervertido com minha irmã, não é???
Abell dá um soco na cabeça de Donovan.
Abell: Não fale besteiras! Toledo não é dessas coisas!!! Ele só vai levá-la ao quarto.
Toledo: E vesti-la com o pijama dela para ela descansar. Ela teve um dia mais cheio do que esperava.
Eles começaram a se dirigir para o quarto de Lizzette. E assim terminou mais um dia caótico sem o Barão.


*Monsters Cards: Referência aos card games como Yugi-oh! e Magic

Na Toca do Basilisco 10

Ato 10
A Tempestade Surpresa antes da Tempestade Prevista

Abell e Toledo, junto com alguns Gnish, caminhavam pelos corredores levando alguns baús. Abell estava pensativa e resolveu falar com Toledo.
Abell: Toledo, você não acha estranho?
Toledo: O Fato da Srt. Gorgon não ter aparecido ainda?
Abell: Sim... Só falta 3 semanas para completar dois meses que a Srt. Corvinus está aqui e ela ainda nem apareceu. Estou ficando preocupada.
Toledo: Não se preocupe. Se ela não veio agora, deve ser por que percebeu a irmã do Barão está por vir, portanto, ela não irá aparecer tão cedo. Afinal, ela nunca desafiaria sua própria mestra...

Enquanto isso, no Reino Aéreo das Harpias...
O Reino Aéreo das Harpias é um lugar igual aos outros Planos Elementais do Ar: Um infinito Azul-céu, sem fundo, nem cima, nem baixo, sem limites. Alguém que não esteja acostumado com o lugar, pode facilmente encarar que está caindo no infinito azul, que está subindo rumo ao azul-céu sem fim ou simplesmente que está flutuando no mar de nuvens do azul sem finito. Alguém acostumado com a terra firme não gostaria de ficar naquele belo azul à menos que encontre uma Ilha Alada.
Ilhas Aladas são ilhas flutuantes que passeiam no infinito mar de nuvens do Reino. Sua formação é de rocha, terra e Tartaruga Alada.
Tartarugas Aladas. Isso mesmo, Tartarugas Aladas. Elas são tartarugas gigantes, geralmente com mais de 100 mil quilômetros quadrados. Possuem milhões de pequenos pares de asas por toda a extensão da borda de seus cascos, batendo sem parar e sem descanso, mesmo quando a tartaruga dorme, e quando esta chega ao fim da vida, uma nova tartaruga, filhote da primeira, se instala em seu casco, num infinito ciclo de vida e morte.
A capital do Reino Aéreo das Harpias se encontra em Esopo, a maior Ilha Alada do Reino. A Rainha das Harpias Fattha, mora no Palácio Real das Harpias.
O Barão e Kullirag voavam rumo a Esopo, para se encontrar com a Rainha das Harpias e pegar um fio de seu cabelo, tarefa aparentemente fácil, se não fosse o problema da Rainha Fattha ser uma das ex-namoradas furiosas do Barão...
Baron Basilisk: Bem, segundo essa bússola cravejada de esmeraldas...
Kullirag: Chama-se Bússola dos Ventos =D
Baron Basilisk: Que seja... Bem, estamos perto... Tem certeza que esse vendedor é confiável?
Kullirag: Ah, cara, o Torm pode ser um vendedor malandro, mas ele nunca tentaria enganar o cara que deu essa lábia toda pra ele em troca de sua alma! =D
Baron Basilisk: Sei...
Logo eles avistaram Esopo, que dormia tranquilamente (literalmente, tinha até uma bolha de catarro em seu focinho). Pousaram em uma rocha próxima ao palácio.
Kullirag: Porque aterrissamos aqui?
Baron Basilisk: Existe uma lei aqui na capital que diz: Se o Barão Basilisco entrar nas imediações do Palácio Real, deverá ser levado para a presença da Rainha Fattha". Essa lei já vale à uns 50 anos e eu não quero nem saber o porque da Fattha ter decretado essa lei à tão pouco tempo...
Kullirag: Talvez ela só queira reviver os velhos tempos, garanhão =D
Baron Basilisk: Para de falar besteira! A última vez em que eu a vi, ela disse que me fatiaria e me comeria ainda cru se eu me aproxima-se dela em um raio de 100km!
Kullirag: Então não é estranho ela ter decretado uma lei que diz para trazer você até ela?
Baron Basilisk: É, é estranho, mas mesmo assim temos que tomar cuidado. Vamos só pegar uma das escovas de cabelo dela, com certeza deve ter ao menos um fio de cabelo dela nessas escovas...
Kullirag: Mas e se for o cabelo de uma das empregadas que usou a escova secretamente?
Baron Basilisk: Nenhuma das empregadas tem cabelo azul que nem o dela!
Kullirag: Ah, então tá! =D

Enquanto isso, no covil do Barão...
Lizzette andava pelos corredores com paredes de mármore, totalmente entediada. Não havia muita coisa para ela fazer com o Barão longe dela, e ela odiava admitir isso. Lembra que uma vez ele mencionou que não tinha uma namorada a mais de setecentos anos... Será que ele era tão velho? Ela encontrou Toledo no meio do corredor, alinhando um quadro na parede. Resolveu conversar um pouco com ele, afinal, ela não falava muito com ele e gostaria de conhece-lo melhor.
Lizzette: Bom dia, Toledo!
Toledo responde sem se virar, ainda alinhando o quadro para que ficasse perfeito.
Toledo: Srt. Corvinus, me guiando apenas pelo tic-tac do relógio três corrredores a frente, posso concluir que é muito tarde para se dizer "Bom Dia". O mais correto seria "Boa Tarde", mas obrigado por desejar-me isso assim mesmo T.T
As palavras de Toledo fizeram com que Lizzette se sentisse no Pólo Norte totalmente despida.
Lizzette: N-não precisa ser tão detalhista...
Toledo: Para um mordomo, ser detalhista é preciso, caso contrário, ele não será digno nem de servir uma ameba T.T
Lizzette sentiu que o clima estava com uma aura um tanto pesada, mas resolveu continuar.
Lizzette: Bem, eu queria perguntar uma coisa...
Toledo: Desde que não seja sobre os relacionamentos anteriores do Barão, eu posso responder a tal pergunta.
Lizzette: Bem, é que na verdade... É sobre esses relacionamentos que eu queria perguntar, hehe
Lizzette estava vermelha por perguntar algo proibido, mas queria saber assim mesmo. Toledo termina de ajeitar o quadro e se vira para ela.
Toledo: Srt. Corvinus, a única coisa que posso falar sobre os relacionamentos do Barão é o fato de ele não ter uma namorada à alguns séculos, mais exatamente 5 séculos. A quantidade exata de relacionamentos eu não posso informar,pois nem eu mesmo tenho essa informação.
Lizzette: Então, quando o Barão falou que não tinha uma namorada a mais de setecentos anos, no dia em que nos conhecemos, ele...
Toledo: Ele somente falou de forma errônea. Às vezes ele se esquece da última vez em que ficou com uma mulher antes de sua chegada.
Lizzette: Eu tenho outra pergunta...
Toledo: Faça-a.
Lizzette: Quantos anos o Barão tem?
Toledo: Dois meses antes de sua chegada, ele comemorou seus oitocentos e dezesseis anos de vida, mas o bolo foi destruido quando alguns heróis invadiram o covil. Foi nesse dia que a montanha onde se localiza este palácio começou a expelir chamas.
Lizzette lembrou imediatamente desse dia, o pessoal da vila achou que a montanha tinha virado um vulcão.
Lizzette: E-eu lembro disso...
Toledo: Se me permite um conselho, Srt. Lizzette, eu peço para que faça perguntas diretamente ao Barão, mas talvez não seja preciso. Todas as suas perguntas sobre a vida do Barão serão respondidas com a convivência.
Lizzette: Como sabe disso?
Toledo virou-se e começou a caminhar pelo corredor.
Toledo: Eu apenas sinto.

Voltando para o Reino Aéreo das Harpias...
Depois de algum tempo se esgueirando pelos corredores do palácio, o Barão e Kullirag chegam ao quarto da Raina Fattha. Eles começam a procurar as escovas da Rainha, até o Barão encontra uma gaveta cheia delas.
Kullirag: Agora só temos que encontrar uma que tenha um fio de cabelo dela...
Baron Basilisk: Isso não deve ser muito difícil...
Infelizmente, era difícil sim. Ao que parece, muitas empregadas usavam as escovas da Rainha secretamente. Muitas escovas tinham muitos fios de cabelos emaranhados entre elas.
Baron Basilisk: Será que a Fattha ainda usa essas coisas?
???: Uso sim, mas pedi para as empregadas usarem elas para fazer você ter esse trabalho todo.
Ao ouvir a voz conhecida, o Barão imediatamente virou-se e encarou uma lança que estava à 4 centímetros de seu nariz. A arma estava nas mãos de uma mulher de cabelos verdes que usava uma armadura dourada, uma mulher igualmente vestida, mas de cabelos castanhos, apontava outra laça para Kullirag. Uma mulher de cabelos azuis falou:
???: Vamos, Idiota! Precisamos conversar na Sala do Trono...
Kullirag: Vamos para o banheiro?
???: Não, sua anta! É a Sala Real do meu Palácio!
Kullirag: Aaaaaaaaaaaaaaah, então tá! =D
Eles seguiram para a sala o trono. A mulher de cabelos azuis era muito bela: o corpo curvilíneo era coberto por vestes semi-transparentes, o peso dos enfeites de ouro que usava faziam com que suas vestes ficassem mais juntas ao corpo, revelando sua pele clara. "Realmente, Fattha continua bela, mesmo depois de ter tido 22 filhas" pensava o Barão.
Quando chegaram ao Salão do Trono (ou seja lá como chamam), Fattha se sentou em seu imenso trono de ouro, encarou o Barão e Kullirag e falou:
Rainha Fattha: Sabe proque está aqui, Baron?
Baron Basilisk: V-você vai me fatiar e me comer cru?
Rainha Fattha: Embora eu adore a idéia de saborear um sushi de basilisco...
Ela soltou um sorriso emanava uma aura assassina enquanto dizia isso.
Raiinha Fattha: ... O motivo para você estar aqui é outro.
Baron Basilisk: É um motivo tão ruim para decretar uma lei de perseguição a mim?
Rainha Fattha: Então você soube da lei? Bem, não importa agora... Você se lembra de quando eu deixei você?
Baron Basilisk: É claro que sim, você veio atrás de mim com uma espada de 2m de comprimento... ú_ù'
Rainha Fattha: Sabe porque eu parei com isso?
Baron Basilisk: Que eu me lembre, foi porque você pôs um ovo, não é mesmo?
Rainha Fattha: Isso mesmo! Sabe de quem é esse ovo?
Baron Basilisk: Meu é que não é, afinal o tempo de gestação de um ovo de harpia é de quatro meses e nos separamos cinco meses antes, eu verifquei para ter certeza.
A Rainha olhou para ele como se estivesse olhando para a criatura mais burra que já viu.
Rainha Fattha: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!!! COMO VOCÊ PODE SER TÃO BURRO?!
Baron Basilisk: Ah, num vem dizer que eu tenho uma filha, por que isso não cola não, viu?!
Rainha Fattha: Sua anta!!! Não se lembra que aquela sua ex-namorada ciumenta, Nagi Sei-lá-das-Quantas, me transformou em pedra?!
Baron Basilisk: Como eu posso esquecer?! Toda vez que eu arrumo uma nova namorada aquela peste vem me atormentar! Ela transforma todas as minhas pretendentes em pedra!!!
Rainha Fattha: Isso mesmo! E depois que ela faz isso, você manda as namoradas transformadas em pedra para sua irmã!
Baron Basilisk: Mas é claro! Ela é a única que conheço que sabe produzir a cura para transformação em pedra! E é sempre daí que as minhas namoradas resolvem se transformar em inimigas mortais minhas!!!
Rainha Fattha: Com aquela irmã que você têm, não é pra menos! Quando fui transformada em pedra, a sua irmã tirou minhas vestes e fez sei-lá-o-quê comigo! E depois de um mês, eu acordei e estava vestindo apenas fitas de couro e sua irmã queria fazer XXX e XXX comigo!
Baron Basilisk: Tá, eu admito que minha irmã é um pouco estranha, mas ainda não tô entendendo por que me trouxe aqui.
Rainha Fattha: MAS TU É BURRO MESMO, NÉ?!?!?!?!?!!!!!!! O EMBRIÃO VIROU PEDRA TAMBÉM!!!!!!!!!!!!
Baron Basilisk: Ainda não entendi.
Rainha Fattha: GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!! Como ainda não entendeu?! O embrião virou pedra junto comigo e depois de um mês, sua irmã me tirou a maldição e o embrião voltou ao normal também!
Baron Basilisk: Peraí... Então está dizendo...
Rainha Fattha: Isso mesmo!
Baron Basilisk: ... Que eu sou...
???: Papaaaaaai!!!!!!!!!!!!!!
Alguém pula em cima do Barão, derrubando-o no chão. O Barão se vira para olhar quem pulou em cima dele e sente seios muito macios serem pressionados contra seu peito. Uma garota de cabelos castanhos o abraça, gritando constantemente:
???: Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai! Papai!
Baron Basilisk: O QUÊ?!!!!!!!

Enquanto isso, próximo ao covil do Barão...
????: Finalmente, eu cheguei... Agora vou tirar mais uma piranha da jogada! Logo, logo, vou ter meu Baron só pra mim e para a Mestra Baronne.
Os cabelos da estranha mulher começam a sibilar como várias cobras.
????: Calma, queridas. É melhor fazermos isso rápido, não quero que a Mestra Baronne descubra que eu vim novamente atrás do Baron.

Três tempestades pairam sobre o destino do covil do Barão...

Na Toca do Basilisco 9

Ato 9
Preparativos para a Chegada de uma Tempestade

Três dias haviam se passado desde a mensagem do Barão e nada muito grave havia acontecido em sua ausência. Pelo menos ainda não.
Donovan foi solto, pois havia concordado não destruir nada até o Barão voltar. Ainda assim, Abell não tirava o olho dele.
Abell: DOOONOVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN!!!!!!!!!!
Abell perseguia Donovan pelos corredores, ambos correndo em uma velocidade que deixariam um Gueopardo no chinelo. O motivo da perseguição era o seguinte: procurando por provas que o Barão era pervertido, Donovan se embrenhou nos aposentos e acabou parando nas fontes termais que haviam dentro do covil do Barão. Lizzette e Abell estavam lá, completamente nuas. Donovan foi descoberto quando um jato de sangue vido de seu nariz atingiu Lizzette. A situação é ainda mais grave pelo fato de Abell estar perseguindo Donovan do jeito que estava na fonte, ou seja, nua.
Donovan: Eu já disse que foi sem querer!!!
(Nota do autor: Pura verdade, ele é um paranóico não um pervertido)
Abell: Mesmo assim você vai receber uma Punição Divina!!! Redemoinho das Sakuras Flamejantes Estelares!!!!!!!!!!
Abell soca o ar e de seu punho surge um redemoinho de flores de cerejeiras, rosas e brilhantes, com várias luzes cor de fogo arroseado (Nota do autor: inventei isso agora, imaginem vocês essa cor), tudo girando em um redemoinho que leva a tudo e todos (alguns vasos e alguns Gnish estavam girando junto com as flores), tudo isso atinge Donovan nas costas e ele é jogado longe, quebrando a parede do fim do corredor. Algumas pedras rolam em cima de Donovan.
Abell continua a correr em direção a ele e pula gritando:
Abell: Agora vou finalizá-lo!!! HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ela estava sobre Donovan, prestes a aplicar um golpe finalizador, quando Toledo a agarra pelo rabo-de-cavalo dela, derrubando-a no chão, sentada.
Abell: Aiii! Doeu!!!!
Ela começa a massagear seus glutéos, enquanto Toledo caminha em direção a Donovan, que estava tonto, o agarra pela camisa e o levanta.
Toledo: Eu não sei o motivo da perseguição, mas peço que os dois parem com isso. Lembrem-se que a Baronesa Basilisco está vindo vistar o Mestre, temos um mês antes que ela chegue, portanto devemos manter o covil do Barão em ordem, pois quando ele chegar, sua irmã provavelmente já estará aqui.
Ele joga o uniforme de empregada de Abell em cima dela.
Toledo: Vista-se, pois se alguma visita chegar, pensará que somos um bando de pervertidos...
Abell: Tem razão... e a Baronesa ainda nem chegou...

Enquanto isso, no Plano Infernal das Chamas Vulcante...
Duas figuras escalavam um vulcão gigantesco. Um deles para e tira um pergaminho do bolso:
Baron Basilisk: ... N° 4 da lista... Uma peróla vermelha da coroa do Overlorde de Vulcante... Ai, ai... O Garilluk quer me matar mesmo...
Kullirag: Hahahahahahaha!!! Não culpe o maninho, Baron. Só porque vamos roubar uma peróla da coroa do imperador de todo o Plano Infernal de Vulcante, não significa vamos criar uma guerra!
Baron Basilisk: Idiota! É claro que vamos! Aliás, porque veio comigo?
Kullirag: Ora, porque sou seu amigo e porque talvez encontremos mais algumas almas boas por aí, não é?
Baron Basilisk: Sua besta gananciosa... Se fosse mesmo meu amigo, não teria comprado a alma do irmão mais novo da minha noiva sabendo que ele queria me matar!!!
Kullirag: Ah, desculpa! Era um bom negócio, não pude resistir! =D
Kullirag é igual ao irmão, tanto em aparência quanto em personalidade: tinha pele de cor roxo-claro, longos cabelos roxos escuros com chifres longos e encurvados saindo das suas madeixas, olhos amarelos e demoníacos, e um sorriso amigável cheio de dentes pontiagudos. Um sorriso paradoxal, que ambos os irmãos Rirrom têm.
De repente, um tremor se inicia e o topo do vulcão explode. Uma criatura gigantesca, do tamanho de uma montanha e semelhante a uma salamandra com uma coroa minúscula na cabeça, emerge do magma do vulcão, anunciando com sua voz alta e monstruosamente grave:
Overlorde Vesúvio: Eu sou Vesúvio, Overlorde do Reino Infernal de Vulcante! Que intruso idiota e estúpido se atreveu a entrar em meus domínios?
O monstro imediatamente olha para baixo e vê o Barão e Kullirag, aproxima os olhos (que eram maiores que eles dois juntos e multiplicados por três) e fala:
Overlorde Vesúvio: São essas baratinhas que vieram ao meu reino? Esse com chifres ao menos parece corajoso, mas esse de capa parece um desses nobres afrescalhados que se borram de medo quando vêem gente que nem eu...
Uma veia apareceu na testa do Barão.
Baron Basilisk: Desculpe se não pareço digno...
Overlorde Vesúvio: Bem, o que vieram fazer aqui?
Baron Basilisk: Err... Bem... Ei! Não empurra!
Kullirag: Viemos roubar uma dessas perólas vermelhas de sua coroa! =D
Uma veia aparece na enorme cabeça do Overlorde.
Overlorde Vesúvio: É O QUE?! Como vocês vem com essa cara de pau dizer que vieram roubar uma peróla da minha coroa?!?
Baron Basilisk: Ferrou!
Overlorde Vesúvio: Ao menos podiam ter dito que eram vendedores! Deviam ter um plano mais inteligente, como esperar eu dormir para roubar a coroa inteira de uma vez!!! São inimigos sem um pingo de inteligência!!!! Isso é uma vergonha!!!!!!! Vocês não tem dignidade?!?!!!!!! Honra?!?!?!?!?!!!!!!!!!!!!!!!!! Somente por serem tão burros e indignos, vou destruí-los!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A salamandra gigante cospe lava em cima dos dois, que começam a correr.
Baron Basilsik: Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!!
Kullirag: Ei, Baron! Eu tenho um plano!
Baron Basilisk: E qual é?!?
Kullirag: Você assume sua forma de basilisco e quando você o derrotar eu tiro a peróla!!!!
Baron Basilisk: VAI DEIXAR O TRABALHO PESADO PRA MIM?!
Um jato de lava quase acerta o Barão, que salta para se desviar.
Baron Basilisk: Droga, não tem jeito!
O Barão se transforma em uma gigantesca serpente alada, com uma crista na cabeça e olhos amarelos. Mas mesmo nessa forma, o Barão ainda é um pouco mais da metade do tamanho do Overlorde.
Overlorde Vesúvio: Ora, ora! Isso será mais interessante do que eu pensava!
E a luta se inicia...

Mas enquanto isso, no covil do Barão... (Nota do autor: sim, isso foi para tirar um sarro da cara de vocês)
Lizzette estava na cozinha junto com Abell, que preparava o jantar. Abell esatav cortando os legumes quando Lizzette resolveu perguntar:
Lizzette: Abel?
Abell: Sim?
Lizzette: Que tipo de pessoa é irmã do Barão?
Abell: Bem, é difícil explicar. Pra começar, ela é a irmã gêmea do Barão.
Lizzette: Eles são gêmeos?
Lizzette imaginou o Barão de vestido longo e falando "Lizzette, deixe-me beber seu sangueeeee!!! ^o^". Ela sentiu arrepios.
Abell: Não sei o que você pensou, mas ela não é uma versão feminina do Barão.
Lizzette: Ufa...
Abell: Na verdade, ela é uma pessoa problemática aos olhos normais.
Lizzette: O.O'
Lizzette: O que isso quer dizer?
Abell: Você vai ver depois de a conhecer... Seu irmão com certeza irá chamar o Barão de pervertido mais ainda quando ele a conhecer também...
Lizzette: Sinto que uma nuvem negra se aproxima... -_-'''

Enquanto isso, no Plano Infernal das Chamas Vulcante...
O corpo do Overlorde jazia no chão, nocauteado.
O Barão estava sentado, encostado no corpo do Overlorde, recuperando o fôlego. (Nota do autor: sim, eu estava com preguiça de descrever a luta)
Kullirag aparece ao lado do Barão com a coroa da salamandra em mãos..
Baron Basilisk: Arf... Arf... Vamos... Tira logo essa maldita peróla e vamos embora...
Kullirag: Eu estava pensando...
Baron Basilisk: Ah, não!
Kullirag: Se levarmos a coroa inteira o maninho ficará mais contente não acha?
Baron Basilisk:Ò_ó
Baron Basilisk: Arf... Tá bom, sua besta gananciosa, vamos logo! Não quero estar aqui quando esse monstrengo acordar...
O Barão tira o pergaminho do bolso novamente.
Baron Basilisk: Vamos ver... O próximo é... Um fio de cabelo da Rainha das Harpias Fattha... É, ele quer me matar mesmo... Me mandando para os braços de uma das minhas ex-namoradas... Só pode estar querendo me matar.

(Nota do autor: esse foi um capítulo cheio de "Notas do autor", não é mesmo?)

Na Toca do Basilisco 8

Ato 8
Fazendo Negócios com o Vendedor Demoníaco

Mooneya, a Cidade do Comércio Infinito. Estava iluminada pelo radiante sol que pairava os céus, sua ruas cheias de criaturas distintas: robôs, duendes, humanos, garotas com orelhas de gato, geléias vivas ambulantes, anões, animais humanóides*, empregadas com caudas de raposa, ciborgues, elfos, golens, zumbis de terno, centauros, vampiros com protetor UV (vendido nas melhores lojas de Mooneya!), demônios, anjos e até alguns basiliscos como o Barão, que andava pelas ruas com a cauda de fora. Olhava por todos os cantos, até que encontrou o que procurava:
Uma pequena lojinha com um letreiro escrito: "Negócios Demoníacos dos Irmãos Rorrim". No lado da porta, havia uma placa, onde podia-se ler: "Entre e compre várias Pedras de Almas por preços justos!", no paragrafo abaixo: "Também informamos onde poderá confeccionar jóias feitas de Pedras de Almas". O Barão pensa: "Preços justos...? Ai, ai... Quantos será que ele já matou com esses preços justos?".
O Barão entra na loja: as paredes do interior da loja eram cobertas de prateleiras com pedras coloridas e das mais variadas formas, todas em cima de almofadas e pedestais pequenos. A frente do Barão, havia um balcão com algumas pedras coloridas, atrás dele alguém estava agachado olhando algo em baixo do bacão. O Barão fala:
Baron Basilisk: Ei, Garilluk!
Garilluk se levanta, ao ver o Barão dá um sorriso cheio de dentes pontiagudos.
Garilluk: Baron! Cara, a quanto tempo!
Baron Basilisk: Muito mesmo... Quantos anos? Uns setenta?
Garilluk: Acho que é mais... Mas deixando isso de lado, o que veio fazer aqui, na minha humilde e demoníaca loja?
Baron Basilisk: Humilde uma ova, eu sei que essa loja é uma das que mais vendem nessa região da cidade!
Garilluk: O que eu posso fazer? O Kullirag trabalha bem! Parece que tem mais almas vendidas boas do que pensávamos, sabe?
Baron Basilisk: Falando nelas, o seu irmão comprou a alma do irmão da minha noiva.
Garilluk se surpreende e começa a tossir.
Garilluk: Cof...! Cof...! Cara, você vai se casar?!
Baron Basilisk: Eu meio que já estou, mas eu vou te explicar...

Enquanto isso, palácio do Barão...
Donovan: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!! LIZZETTE, ME TIRA DAQUI, POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!
Donovan estava amarrado com cabos de aço, preso a uma cama, Lizzette gritava com ele:
Lizzette: DONOVAN! EU NÃO POSSO TE SOLTAR POR QUE VOCÊ IRIA TENTAR DESTRUIR TUDO DE NOVO!!!!
Donovan: Mana, cê sabe que eu não faria isso! Afinal, eu já te achei! Eu só quero levar você daqui!
Lizzette: Ah, tá! Imagina o que a vila vai pensar quando ver eu chegando de mãos dadas com um garoto com chifres!
Donovan: Que eu sou um herói dramático que vendeu sua alma para salvar a própria irmã! Talvez façam um livro, já pensou? Serei famoso! Minha história será contada por décadas! Eu... Argh!!!
Lizzette dá um cascudo em Donovan.
Lizzette: Deixa de ser burro! Eles no mínimo pensariam que eu passei de amante do Barão Basilisco para escrava do demônio em pessoa!
Donovan: Não diga isso, mana... Eu só vim te resgatar.
Lizzette: E quem disse que eu precisava? Fora alguns incovenientes...
Lizzette olha para a mão.
Lizzette: ... Eu tô muito bem aqui!
Donovan ficou branco.
Donovan: Isso quer dizer...
Lizzette: ???
Donovan: Que você gosta de ser brinquedo sexual do Barão?!
Lizzette dá outro cascudo em Donovan.
Lizzette: Deixa de falar besteira! O Barão nem se deitou comigo ainda, ele só gosta do sabor do meu sangue!
Donovan fica mais branco e desesperado.
Donovan: O BARÃO BEBE SEU SANGUE?!
Donovan começa a se debater tentando se livrar dos cabos, mas de repente um barulho estranho é escutado, semelhante á um rosnado de cão. Era o estômago de Donovan.
Donovan: FOoOoOoOoOoOoOoOoOoOME!!!!!
Donovan recomeça a se mexer freneticamente, tentando se livrar dos cabos de aço que o prendiam. Os cabos estava começando a arrebentar quando Abell chega com uma bandeja cheia de sanduíches.
Abell: Lanche! ^o^
Donovan: OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOH!!!!
Donovan ficou com os olhos brilhantes ao ver os sanduíches, mas abana a cabeça e fala:
Donovan: Não, não posso aceitar algo vindo do Barão! Principalmente da escrava sexual dele! Bargh!
Abell dá um soco na barriga de Donovan. Ela abre um sorriso assustadoramente iluminado (uma mistura de sorriso gentil com aura assassina) e fala:
Abell: Eu já disse, não sou escrava sexual do Barão. ^__^
Donovan: T-Tá bem...

Voltando para Mooneya...
Baron Basilisk: ...E foi assim que vim parar aqui.
Garilluk: Agora tá explicado, porque, se me lembro bem, você não tem uma namorada à séculos por causa daquela medusa, certo?
Baron Basilisk: Nem me fale... Eu ainda estou pensando em jeito de evitar algo horrível quando ela descobrir que sou noivo...
Garilluk: É vai ser barra... Mas vamos aos negócios.
Baron Basilisk: Tem razão.
Garilluk: Como você sabe, as almas só voram pedras quando o vendido morre, mas como você é meu amigo, posso vende-la para você antes da hora.
Baron Basilisk: É, eu contava com isso.
Garilluk: Mas mesmo assim é uma compra antecipada, por isso vai ser um pouco mais caro que o de costume, ok?
Uma gota de suor percorreu a testa do Barão.
Baron Basilisk: O-ok...
O Barão pensa: "Espero que ele não me mate..."

No covil do Barão...
Abell trazia mais e mais bandejas com sanduíches, carnes, salgados, frutas que pareciam sangrar e várias outras coisas que pareciam ser comestíveis, tudo ia para a boca de Donovan.
Donovan: Nhac! Nhac! Crunch! Gwanba bash! (Manda mais)
Abell: Sim! Sim! Já faz muito tempo que eu não via alguém que come minha comida igual ao Barão! ^o^
Lizzette observava tudo surpresa, nunca havia visto o irmão comer tanto assim, mas estava um pouco feliz, pois parecia que Donovan estava contente, mesmo amarrado na cama com cordas de aço.
Donovan: Puxa, o Barão tem uma ótima cozinheira! Pena que ele é maléfico!
Abell: Não fale isso do Barão!
Lizzette: Ela tem razão, Donovan. O Barão não está presente por que ele foi recomprar a sua alma.
Donovan fica com os olhos arregalados.
Donovan: Ele pode fazer isso?!
Abell: Sim, ele é amigo do irmão do demônio que comprou sua alma!
Donovan: É O QUÊ?!?!
De repente, um olho imenso, do tamanho de um pneu de carro, com asas de morcego e sapatos (não tinha pernas aparentes, os sapatos flutuavam perto de seu corpo), entrou na sala, anunciando:
Bateye: Mensagem do Barão Basilisco via Eye Fly Entregas.
Abell: Ah! Em boa hora!
Bateye: Coloque duas peças de ouro no meu sapato para receber a mensagem.
Abell pega duas moedas de ouro em seu bolso e coloca no buraco do sapato do olho (como eu disse, ele não tinha pernas aparentes, os sapatos flutuavam perto dele). A retina do olho começa a distorcer, como uma tv com má sintonia, e então a imagem do Barão aparece.
Baron Basilisk: Olá, eu mandei essa mensagem para avisar que vou me ausentar por um mês.
Lizzette e Abell: EEEEEEEEEEEEEEEEEH?!?
Baron Basilisk: Provavelmente Lizzette e Abell fizeram "EEEEEEEEEEEEEEEEEH?!?" nesse momento, mas acalmem-se, eu vou explicar.
A imagem do Barão pega um pergaminho.
Baron Basilisk: A alma do irmão de Lizzette vale mais do que eu pensava, alguma coisa a ver com a família Corvinus descender de um corvo divino ninja ou algo assim, então a lista de pagamento possui 36 itens por causa disso. Não iria demorar tanto se todos eles não fossem coisas difíceis de se conseguir. Vou citar três itens para vocês terem uma ideia: uma escama do Deus-Dragão, Tiamat, um pedaço do chifre do Overlorde do Plano Infernal do Gelo Antartica e, como último da lista, um ovo do Garuda Rei. Bem, eu espero que vocês fiquem bem durante o mês que vou me ausentar. Se entrarem em apuros, peçam a Toledo para cuidar disso. Adeus, abraços e beijos! Ah, e quando eu voltar, por favor, querida Lizzette, deixe-me beber seu sangue!!! ^o^
A imagem do Barão desaparece e a retina do olho volta ao normal.
Bateye: Muito obrigado por receber a mensagem.
O olho sai voando pela porta. Abell e Lizzette estavam sem fala, somente olhavam por onde o olho havia saído, brancas como mármore.
Então, Toledo entra no quarto onde estavam Abell, Lizzette e Donovan, trazendo um envelope em mãos. Ele fala:
Toledo: Acabei de receber esta carta endereçada ao Mestre, é de sua irmã... Hm, onde está o Barão? E por que estão com essas expressões?


*Humanóide: Aquele com o corpo semelhante ao corpo humano

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Armado até os Dentes: Leque

Usado como armas por mestres do Kung Fu, como Jackie Chan, e por ninjas gostosas, como Mai Shiranui, leque é uma arma originária da China, que de lá passou para o Japão e que hoje em dia é somente um acessório, mas já foi usado em batalhas antigamente, a menos, é claro, se contar contar as inúmeras batalhas existentes em MMO's.


Podem ser feitos de madeira ou aço (este ultimo mortal), mas Jackie Chan e Mai Shiranui são tão fodas que usam de tecido e papel mesmo.


Temari, usuária do famoso Leque Gigante


Tem uns desenhos bonitinhos também, como dragões e tigres se matando junto com algum kanji que ensina uma virtude.
Além de matar o calor, eles podiam ser usados para matar outras pessoas, decapitando-as ou simplesmente é usado para defender golpes de espada.
Seu manejo no ninjutsu tem o nome de Tessen-Jutsu, e é praticado com leques de ferro.
Também é usado por juízes de lutas de sumô para iniciar a luta e para apontar o vencedor (e eventualmente coseguir um pouco de toucinho das banhas dos lutadores quando eles não estão vendo...)


Kitana, exemplar de ninja gostosa que usa maiô e leques de aço



Usuários famosos:
- Ninjas (a maioria Kunoichis)
- Mai Shiranui (Kunoichi peituda)
- Kitana (Kunoichi de maiô)
- Temari (Pô, só mulher que usa? Se bem que tem gente que duvida da feminilidade dela...)
- Jackie Chan (mestre do Kung Fu cinematográfico)

Comentários sobre Leque:

"Sempre trago vários nos meus seios"
Mai Shiranui sobre Leque

"Um movimento e diga adeus à sua cabeça"
Ninja sobre Leque (na verdade, sobre qualquer arma que ele tenha em seu arsenal)

"O meu é gigante"
Temari sobre Leque (eu acho...)

E Por Fim...




Mai Shiranui mostrando onde guarda seus leques


Referências:

  • Blog - FAZENDO A DIFERENÇA (baby-fazendodiferenca.blogspot.com/)
  • Wikipédia
  • Todo o resto fui eu.

sábado, 18 de julho de 2009

Nova história: Evil Holy x Holy Evil

Essa é minha nova história, inventei ela à poucos dias e agora, publico aqui em primeira mão!


Evil Holy x Holy Evil

Chapter 1: Quem é o verdadeiro Demônio?

???: Rápido, rápido! Tenho que alcançar o portão!
Um garoto ruivo corria por um caminho de terra cinza, várias rochas pontiagudas enegrecidas eram a paisagem.
????: Hiel! Seu diabo fracassado, volte aqui!!!
O garoto era perseguido por duas pessoas muito estranhas, eram semelhantes à homens vestidos de terno preto, como seguranças, mas tinham imensas asas de morcego saindo da cintura, um deles tinha um olho vertical no meio da testa e o outro tinha chifres de uns 15cm. O própiro perseguido era estranho, pois havia asas de morcego saindo de seus cabelos.
Hiel: Ah, o portal!
No fim do caminho por onde o garoto chamado Hiel corria, havia duas rochas pontiagudas, que com a aproximação de Hiel, começaram a brilhar e transformaram-se em um portal que lembrava um olho imenso e tenebroso. Hiel pula em direção ao olho gritando:
Hiel: Para o mundo humano irei e comigo ninguém levarei, nem mesmo o Rei! Portal Sinistro, Feche!
O garoto é absorvido pelo olho, como se ele fosse uma bolha, o olho pisca uma vez, se fecha verticalmente e desaparece. O homem com chifres pousa e começa a praguejar.
????: Droga! Ele selou o Portal Sinistro!
???: É, ele pode ser um zero a esquerda, mas sabe mexer em portais! Vamos voltar e avisar ao chefe, ele vai saber o que fazer!
Os dois estranhos começam a voar para voltar de onde vieram.

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Um adolescente de uns 16 ou 17 anos, andava de volta para casa. Havia tido um dia monótono, de casa para a escola, da escola para casa, como era o rotineiro. Os cabelos dele eram loiros quase brancos, 1,78m, seus olhos verdes eram calmos, quase sem emoção. Aliás, sua expressão era assim, sem emoções.
Umas garotas que estavam próximas dele cochichavam freneticamente.
?: Aquele lá não é White-kun?
??: Sim, é ele mesmo! Ele não é lindo?
???: Um anjo!
????: ...
??: Não vai falar nada, Tereza?
Tereza: ... E-ele... É mesmo bonito....
?: Você tem que deixar de ser tímida assim, Tereza, ou ainda vão passar a perna em você.
Tereza: Tudo bem, Lila-chan...
Lila: Ótimo! Melhor arrumar sua personalidade logo, se não não vai ter chance com o White-kun!
Tereza: L-Lila-chan!
Lila: Hahahaha! Pensa que eu não vi como olhou para ele? Seus olhos brilhavam mais do que os nossos! Não é mesmo, Gabi, Mina?
Gabi e Mina: É mesmo!
Enquanto as outras ainda riam da tímidez de Tereza, o garoto chamado White pensava: "Mas que chato. É a mesma coisa todo dia. Algumas garotas idiotas que acham que estamos no Japão ficam falando o quanto sou bonito e depois tiram onda com a mais tímida do grupo delas. Já não basta essa monotomia toda e ainda tem essas inúteis". Ele olha para elas e elas começam a dar um chilique.
Gabi: Aaaaaaaaaaaah!
Mina: Ele olhou pra gente!
Lila: Acho que ele está interessado na gente!
White pensava: "Garotas idiotas, vão fazer algo útil em suas vidinhas monótonas" e continuou sua caminhada, ainda inexpressivo.

Ao chegar em sua casa, White cumprimenta sua mãe, que fazia o jantar. Essa era a unica felicidade na vida monótona dele, pois sua mãe não era como as outras: era totalmente irresponsável, trabalhava num bar de acompanhantes (era algo que tinha vindo do Oriente e que estava começando a ficar popular) e tinha dois parafusos à menos. Era linda, apesar de ser uma mulher de meia idade (não vou falar sua idade verdadeira, é falta de educação perguntar isso à uma dama), não parecia ter mais de 18 anos, tinha cabelos loiros quase brancos, que White havia herdado, olhos castanhos, 1,68m, possuia uma pinta perto da boca e seios grandes (White acredita piamente que foi por isso que ela acabou trabalhando em um bar de acompanhantes). Ao ver seu filho, ela o cumprimenta:
Mama: Bom dia, White-chan! Karin vai fazer salmão hoje!
White: Como conseguiu arranjar um peixe tão caro?
Mama: Karin estava voltando do trabalho, quando viu no pier um homem pescando, o peixe estava do lado dele e eu peguei!
White: Isso é roubo sabia?
Mama: White bobo! Karin não roubou, ela deixou 10 pratas para o moço! Karin só não entendeu porque ele saiu correndo atrás dela depois... T-T
White: Huhuhu. É por isso que eu amo você mãe.
Apareceu um sorriso gentil no rosto inexpressivo de White. Depois do almoço, a mãe de White foi dormir, pois trabalhava à noite, ele foi tomar um banho e depois para o o quarto dele.
Jogou-se na cama. Ainda era duas da tarde, muito longe da hora em que costuma dormir. Ficou daquele jeito por uns 1 hora inteira, quando:
???: Ei, psiu!
White: ...
???: Ei, cara, tá me escutando?
White respondeu sem se mover:
White: Estou sim.
???: Normalmente, uma pessoa se assustaria por ouvir uma uma voz que não sabe de onde vem...
White: Se estou ouvindo uma voz, é porque estou louco. Se já estou louco, não preciso me desesperar, pois já seria tarde demais.
???: Boa lógica.
White: Vá direto ao ponto. Uma voz que fala comigo com certeza quer alguma coisa de mim.
???: Acertou em cheio. Eu sou um demônio e eu queria...
White: Deixa eu advinhar, você quer dividir o corpo comigo e em troca você me dá cinco desejos que levam a alma de alguém.
A voz falou com um tom surpreso:
???: Tirando a parte dos desejos e das almas, você acertou. Como sabia?
White: Isso é o que acontece quando você lê histórias amadoras na internet para passar o tempo.
???: Bem, continuando... Eu preciso me esconder e nenhum lugar melhor que esse lugar caótico que vocês chamam de Terra.
White: Bem pensado, esse lugar é bem caótico mesmo.
???: E para dificultar mais ainda, vou me esconder dentro de um humano e você é esse humano.
White pergunta sem se levantar da cama.
White: Por quê?
???: Você tem um fluxo de alma compatível com o meu, portanto é perfeito para mim.
White: E o que eu ganho com isso?
???: É o quê?
Ainda deitado, White fala:
White: Olha, quem está precisando de ajuda é você, não eu. Se eu não ganhar nada, sem trato.
???: Ok, ok, o que você quer?
White: É o primeiro demônio que eu vejo não oferecer nada em troca por um acordo.
???: É, eu não sou muito bom nisso...
White: Então siga minhas condições. Você tem poderes, certo?
???: Tenho.
White: A primeira condição é que você vai deixar eu usar seus poderes à hora que eu quiser.
???: Certo.
White: A segunda condição é a seguinte: você com certeza vai querer usar meu corpo às vezes, não é?
???: Não é bem às vezes, é mais que isso...
White: Ok, você vai poder usar meu corpo toda vez que minha mãe sair para trabalhar e vai me dar o controle de volta uma hora antes de eu ir para a escola, ou seja, das 20h até às 6h você pode usar meu corpo, tudo bem pra você?
???: Mas você sabe que tem que dormir, certo?
White: É claro. E se perguntou isso, deve ser por que você têm receio de assumir um corpo que vai estar cansado do dia, certo?
???: Em cheio!
White: Você também vai ter que dormir, você dorme quatro horas e eu durmo quatro horas. Das duas da manhã até as seis você vai ter que dormir, e eu posso dormir antes das oito e durante as aulas, elas são monótonas mesmo.
???: Então estamos feitos?
Havia um tom de alegria na voz.
White: Sim.
???: Vamos começar. Se aproxime do espelho.
White levanta de sua cama e se aproxima do espelho. Seu reflexo não estava lá, quem estava lá era uma garoto ruivo com asas de morcego saindo da cabeça, era mais baixo que ele (1,60m) e usava uma espécie de túnica junto com botas.
White: Você não parece muito demoníaco.
???: Demônios não são feios como pintam. É esses filmes humanos idiotas que nos fazem feios! Agora coloque a mão direita sobre o espelho.
White colocou sua mão sobre o espelho e o pequeno demônio fez o mesmo com a mão esquerda. Ele pegou uma adaga prateada e falou:
???: Isso vai doer bastante.
White: Dor é uma coisa natural do ser humano. Prossiga.
???: Depois que eu começar não tem mais volta, quer realmente continuar?
White: Você está muito preocupado comigo para um demônio.
O demônio respondeu meio irritado:
???: Vou encarar isso como um sim...
O garoto demoníaco transpassa a adaga sobre a mão dele e de White. O demônio dá um gemido e White apenas contrai as sombrancelhas.
???: Agora pegue a adaga e fale seu nome.
White faz o que ele diz.
White: White Mortis Garden.
A lâmina da adaga se transforma no cabo e vice-versa. O demônio fala:
???: Agora faça o que fiz, só que com a outra mão. Espere eu falar meu nome.
White retira a adaga da mão direita, e com esta pega a adaga ensanguentada. O demônio põe sua mão direita sobre o espelho e White coloca a mão esquerda alinhada a do garoto.
???: Hiel Paladin.
White ecrava a adaga sobre a mão e a lâmina atravessa a mão do garoto-demônio.
Hiel: Como nosso sangue, que se mistura na lâmina dessa adaga, nos seremos um só. Contrato da Alma Dividida!
O espelho começa a brilhar e a adaga a derreter. A prata derretida se divide e salta para a mão direita de White, ambos os líquidos entram nas feridas causadas pela adaga e então tudo cessa.
White levanta e olha para o espelho. O menino ainda estava lá.
White: Por que ainda está no espelho?
Hiel: Espelhos já foram usados para capiturar almas. O reflexo no espelho é nada mais que uma imagem superficial da alma, portanto, nosso reflexo pode variar entre a minha alma e a sua.
White: Certo. Posso experimentar meus novos poderes agora?
Hiel: Claro, só tome cuidado para não chamarmos atenção demais. Primeiro, pule levemente pela janela, vai gostar do que vai acontecer, Hehe.
White vai em direção a janela e pula. Seu corpo avança alguns metros para o ar e depois atinge o chão como se fosse uma pluma.
White: ...
White: O que mais posso fazer?
A voz alegre de Hiel ecoa na cabeça de White.
Hiel: Temos uma força equivalente ao impacto de um tiro de canhão. Legal, né?
White caminha um pouco até que chega a uma rua deserta, ele começa a ouvir latidos e se vira. Um cachorro com uma cara nada amigável corria em sua direção. Hiel fala um pouco assustado.
Hiel: Que bicho é esse?
White: É um cachorro de uma das senhoras que moram aqui. Sempre que passo aqui ele me persegue. É hora da vingança.
White fica parado observando o cachorro se aproximar e quando este chega perto o bastante, o garoto aplica um chute que fez ele bater no muro ao lado e deixar uma rachadura.
White: Esse foi de leve, se vier me perseguir novamente, vou fazer com que parta em dois.
O cachorro foge ganindo.
White: O que mais?
Hiel: Podemos fazer Aprimoramento Demoníaco.
White: O que isso faz?
Hiel: Podemos aprimorar objetos que estejam a mão de forma demoníaca, o objeto irá adquirir uma aparência mais ameaçadora e poderá ser usado como arma.
White: Certo, quero experimentar.
Hiel: Okay, pegue qualquer objeto que esteja próximo de nós.
White vê uma barra de ferro no chão não muito longe de ele estava.
Hiel: Agora pense em chamas e concentre-se na barra.
Ele a pega, se concentra, barra esquenta até ficar vermelha e assume a forma de uma imensa espada com desenhos de demônios na lâmina. White dá um pequeno sorriso.
White: A monotomia está perto do fim... Huhuhuhu...

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Uma garota com asas brancas olhava para um garoto que havia transformado uma barra de ferro em uma espada demoníaca. Começa a falar irritada:
???: Droga, ele achou um hospedeiro! Não posso alcançá-lo agora. Acho que vou ter que fazer o mesmo...
Ela começa a sobrevoar a cidade e acaba chegando em um bairro rico, cheio de mansões luxuosas. Ela para e vê um carro preto (daqueles de milhões de doláres), de dentro salta o motorista e abre a porta de trás.
Uma garota sai do carro, usava óculos, cabelos pretos, 1,67m. Abraçava livros e vestia um uniforme colegial. A garota alada junta as mãos e forma um triângulo, que começa brilhar azulado. Dados sobre a garota de óculos começaram a aparecer na tela triângular que se formara nas mãos da menina voadora.
???: Ela é perfeita, saúde em boas condições, tamanho exato ao meu e ainda é apaixonada pelo possuído. Ela não vai recusar em me ceder o corpo dela!

Chapter 1 - End

terça-feira, 7 de julho de 2009

Na Toca do Basilisco 7

Para compensar a demora, mais um capítulo!


Ato 7
Vendido

Donovan: Eu, Donovan C. Corvinus, derrotarei o Barão Basilisco e levarei de volta minha irmã, Lizzette C. Corvinus!
Lizzette: EEEEEH?!?!?!
Lizzette estava paralizada, com alguma dificuldade, falou:
Lizzette: D-D-D-D-D-D-D-D-Donovan?! É você mesmo?!?
O estranho que se chamava Donovan começa a pular exclamando:
Donovan: EBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!! Minha irmã me reconheceu!
Lizzette corre rapidamente na direção de Donovan, agarra ele pelo pescoço e começa a bater a cabeça dele na parede. Ela gritava:
Lizzette: Não é hora de ficar saltitando, seu Idiota! Eu quero saber é o que aconteceu contigo, Donovan! Donovan? Donovan!?
Donovan começa começa a espumar pela boca por causa das batidas. Lizzette começa a dar tapas na cara de Donovan:
Lizzette: Donovan, acorda logo, sua anta!
Nada, Donovan continuava inconciente. O Barão se aproxima de Lizzette e repousa sua mão no ombro dela. Lizzette se vira:
Baron Basilisk: Querida Lizzette, não tinha dito que este não era seu irmão?
Lizzette: Sim, mas...
Baron Basilisk: Mas?
Lizzette: ...Só quando ele fez aquela pose idiota apontando para o Barão que eu o reconheci. Ele sempre faz aquela pose quando quer anunciar algo que vai fazer.
Baron Basilisk: E porque não o reconheceu quando o viu?
Lizzette: Por que meu irmão tinha pele branca e cabelos castanhos... Hm?
O Barão levanta a mão esquerda de Donovan. Havia algo tatuado em sua mão, uma espécie de tatuagem tribal que formava um rosto um pouco demoníaco, mas que também lembrava um K.
Baron Basilisk: Um K demoníaco...
Lizzette: Onde ele arranjou isso?
O Barão olhou pensativo para a mão de Donovan. Falou:
Baron Basilisk: Seu irmão agora é um Vendido.
Lizzette: Como assim?
Baron Basilisk: Simplificando, seu irmão vendeu a alma dele para um demônio.
Lizzette: EEEEEEEEEEEH?!?
O Barão se vira e fala:
Baron Basilisk: Bem, alguém quer um lanche? Abell, faz um sanduíche, tô com fome...
Lizzette: EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEH?!? Não vai fazer nada?!?
Baron Basilisk: Poxa, ele tentou me matar e levar minha refeição favorita! Não poderia ser um pouco mais compreensiv... ARGH!
Lizzette soca a cara do Barão.
Lizzette: NÃO ME TRATE COMO SE EU FOSSE SEU LANCHE!!!
O Barão tentou falar com o punho de Lizzette ainda enterrado em sua cara:
Baron Basilisk: Afa um ifo! U ossu efala volfa!
Lizzette tira a mão do rosto do Barão:
Lizzette: Desculpe, pode repetir?
Baron Basilisk: Aarf... Bem, posso comprá-la de volta.
Lizzette: Comprar o que?
Baron Basilisk: A alma de seu irmão! Não é disso que estamos falando? Ugh!
Lizzette dá um outro soco no Barão, que sai voando:
Baron Basilisk: Por que fez isso!?
Lizzette: Você falou de um jeito que me fez parecer uma burra!
Ele cochichou:
Baron Basilisk: Então não fale como uma... Uarhg!
Lizzette começou a dar um combo de chutes no Barão.
Lizzette: Morra! Morra! Morra! Morra! Morra!
Baron Basilisk: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!
Abell e Toledo olhavam aquela cena. Toledo, como sempre, não demonstrava nenhuma expressão, mas Abell estava branca como mármore de tanto desespero.
Abell: B-Baronesa! Pare! O Mestre Baron não poderá ajudá-la se matá-lo!
Lizzette se virou para Abell, e parando de pisar no Barão, que estava sangrando no chão.
Lizzette: Humm... Você tem razão. Me desculpe, Barão.
O Barão responde ainda no chão:
Baron Basilisk: Tu-Tudo bem...
O Barão se levanta, limpa suas vestes e começa a falar:
Baron Basilisk: Sabe, quando uma pessoa vende sua alma para um demônio em troca de algo, ela se torna um Vendido. Quando isso acontece, dependendo do que o compactuante queria, sua aparência pode mudar bruscamente...
Lizzette: Como o meu irmão.
Baron Basilisk: Exato. Quando um Vendido morre, sua alma só tem dois destinos: servir de escravo para o demônio que a comprou ou ser transformado em uma Pedra de Alma.
Lizzette: Pedra de Alma? O que é isso?
Baron Basilisk: Uma Pedra de Alma é uma pedra preciosa feita de espiríto. É utilizada para várias coisas, mas, principalmente, para ser utilizaa como fonte de energia. Apenas pessoas que venderam sua alma por algo benevólo se tornam Pedras de Alma, pois a energia de um motivo benigno é muito alta.
Lizzette: Então está dizendo que a alma do Donovan vai ficar presa numa pedra?!
Baron Basilisk: Basicamente, sim. Mas como eu disse: felizmente, posso comprá-la de volta.
Lizzette: O quê? Mas como? E como assim, "comprá-la"?
Baron Basilisk: Existe uma outra dimensão conhecida como Mooneya, A Dimensão Mercado, O Mercado Interdimensional, O Comércio Divino, O Comércio Supremo entre outros títulos que não deixam de ser verdade.
Lizzette: Por que esses títulos?
Baron Basilisk: Porque Mooneya é na verdade uma grande e infinita cidade-comércio. Basicamente, quase todos os seus habitantes vendem algo ou prestam serviços por dinheiro e tudo que é possível e impossível de se comprar, pode ser comprado. Tudo é vendível, desde varinhas mágicas a robôs gigantes, de espadas mágicas gigantes a cruzadores espaciais, de bonecos vudus vivos a partes mecânicas, de poções de amor a serviços de shinigamis. É possível até fazer viagens interdimensionais. Até Pedras de Alma são vendidas.
Lizzette: Então está dizendo que alma de Donovan foi para lá?
Baron Basilisk: Mais ou menos. Como eu disse, a alma só vai para a mão do demônio ou virar Pedra de Alma quando o Vendido morre. Mas às vezes, quando uma alma dessas vale muito, pode ser comprada antes da morte do dono original da alma. Alguém que vende sua alma para conseguir poder o bastante para salvar a irmã tem seu poder original multiplicado. O que ele fez aqui provavelmente não era nem nem um quinto do poder dele.
Lizzette riu sem graça:
Lizzette: Eu lembro que ele fazia apostas com os amigos dizendo que venceria ursos e tigres. A maioria das vezes ele venceu.
Baron Basilisk: Então, podemos concluir que ele nunca foi humano, certo? Aigh!
Lizzette aplica um soco no rosto do Barão.
Lizzette: Pare com esses comentários, sim?
Baron Basilisk: T-Tá, o-ok...
Lizzette: Espera... Se Mooneya é uma cidade-comércio infinita, como vai achar meu irmão?
Baron Basilisk: Bem, está vendo esse K demoníaco aqui?
Lizzette: Sim.
Baron Basilisk: Essa é a marca do demônio que comprou a alma de seu irmão. Seu nome é Kullirag.
Lizzette: Como sabe disso?
Baron Basilisk: Porque Kullirag é irmão gêmeo de um amigo meu, chamado Garilluk.
Lizzette: Porque o nome deles é o mesmo mudando só que um é o contrário do outro?
Baron Basilisk: Sei lá, pergunta pro pai deles.
Lizzette: ¬¬
Baron Basilisk: Bem, continuando, eles trabalham juntos. Kullirag compra as almas e Garilluk as vende numa loja que ele tem em Mooneya. Eu vou lá e compro dele, se eu conseguir, acho que ele me faz um preço camarada.
Lizzette se desesperou e começou à correr de um lado para outro:
Lizzette: Eu vou ter que dar meu sangue de novo?! Não! Não!!! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaoooooooooooooooo!!!!!!!!!!
Baron Basilisk: Não, querida Lizzette, não será preciso. Garilluk prefere beber gasolina e comer ovos de garuda.
Lizzette se sentiu enjoada.
O Barão se vira e começa a falar:
Baron Basilisk: Abell, Toledo, quero que cuidem de Lizzette, de seu irmão e de nossa moradia enquanto eu me ausento...
Abell e Toledo: Sim, Mestre Baron.
Baron Basilisk: Bem, Querida Lizzette, vou ajudar seu irmão, mas veja, foi por que você pediu.
O Barão beija a testa de Lizzette e vai embora, rumo à Mooneya. Lizzette apenas o observa.