sábado, 18 de julho de 2009

Nova história: Evil Holy x Holy Evil

Essa é minha nova história, inventei ela à poucos dias e agora, publico aqui em primeira mão!


Evil Holy x Holy Evil

Chapter 1: Quem é o verdadeiro Demônio?

???: Rápido, rápido! Tenho que alcançar o portão!
Um garoto ruivo corria por um caminho de terra cinza, várias rochas pontiagudas enegrecidas eram a paisagem.
????: Hiel! Seu diabo fracassado, volte aqui!!!
O garoto era perseguido por duas pessoas muito estranhas, eram semelhantes à homens vestidos de terno preto, como seguranças, mas tinham imensas asas de morcego saindo da cintura, um deles tinha um olho vertical no meio da testa e o outro tinha chifres de uns 15cm. O própiro perseguido era estranho, pois havia asas de morcego saindo de seus cabelos.
Hiel: Ah, o portal!
No fim do caminho por onde o garoto chamado Hiel corria, havia duas rochas pontiagudas, que com a aproximação de Hiel, começaram a brilhar e transformaram-se em um portal que lembrava um olho imenso e tenebroso. Hiel pula em direção ao olho gritando:
Hiel: Para o mundo humano irei e comigo ninguém levarei, nem mesmo o Rei! Portal Sinistro, Feche!
O garoto é absorvido pelo olho, como se ele fosse uma bolha, o olho pisca uma vez, se fecha verticalmente e desaparece. O homem com chifres pousa e começa a praguejar.
????: Droga! Ele selou o Portal Sinistro!
???: É, ele pode ser um zero a esquerda, mas sabe mexer em portais! Vamos voltar e avisar ao chefe, ele vai saber o que fazer!
Os dois estranhos começam a voar para voltar de onde vieram.

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Um adolescente de uns 16 ou 17 anos, andava de volta para casa. Havia tido um dia monótono, de casa para a escola, da escola para casa, como era o rotineiro. Os cabelos dele eram loiros quase brancos, 1,78m, seus olhos verdes eram calmos, quase sem emoção. Aliás, sua expressão era assim, sem emoções.
Umas garotas que estavam próximas dele cochichavam freneticamente.
?: Aquele lá não é White-kun?
??: Sim, é ele mesmo! Ele não é lindo?
???: Um anjo!
????: ...
??: Não vai falar nada, Tereza?
Tereza: ... E-ele... É mesmo bonito....
?: Você tem que deixar de ser tímida assim, Tereza, ou ainda vão passar a perna em você.
Tereza: Tudo bem, Lila-chan...
Lila: Ótimo! Melhor arrumar sua personalidade logo, se não não vai ter chance com o White-kun!
Tereza: L-Lila-chan!
Lila: Hahahaha! Pensa que eu não vi como olhou para ele? Seus olhos brilhavam mais do que os nossos! Não é mesmo, Gabi, Mina?
Gabi e Mina: É mesmo!
Enquanto as outras ainda riam da tímidez de Tereza, o garoto chamado White pensava: "Mas que chato. É a mesma coisa todo dia. Algumas garotas idiotas que acham que estamos no Japão ficam falando o quanto sou bonito e depois tiram onda com a mais tímida do grupo delas. Já não basta essa monotomia toda e ainda tem essas inúteis". Ele olha para elas e elas começam a dar um chilique.
Gabi: Aaaaaaaaaaaah!
Mina: Ele olhou pra gente!
Lila: Acho que ele está interessado na gente!
White pensava: "Garotas idiotas, vão fazer algo útil em suas vidinhas monótonas" e continuou sua caminhada, ainda inexpressivo.

Ao chegar em sua casa, White cumprimenta sua mãe, que fazia o jantar. Essa era a unica felicidade na vida monótona dele, pois sua mãe não era como as outras: era totalmente irresponsável, trabalhava num bar de acompanhantes (era algo que tinha vindo do Oriente e que estava começando a ficar popular) e tinha dois parafusos à menos. Era linda, apesar de ser uma mulher de meia idade (não vou falar sua idade verdadeira, é falta de educação perguntar isso à uma dama), não parecia ter mais de 18 anos, tinha cabelos loiros quase brancos, que White havia herdado, olhos castanhos, 1,68m, possuia uma pinta perto da boca e seios grandes (White acredita piamente que foi por isso que ela acabou trabalhando em um bar de acompanhantes). Ao ver seu filho, ela o cumprimenta:
Mama: Bom dia, White-chan! Karin vai fazer salmão hoje!
White: Como conseguiu arranjar um peixe tão caro?
Mama: Karin estava voltando do trabalho, quando viu no pier um homem pescando, o peixe estava do lado dele e eu peguei!
White: Isso é roubo sabia?
Mama: White bobo! Karin não roubou, ela deixou 10 pratas para o moço! Karin só não entendeu porque ele saiu correndo atrás dela depois... T-T
White: Huhuhu. É por isso que eu amo você mãe.
Apareceu um sorriso gentil no rosto inexpressivo de White. Depois do almoço, a mãe de White foi dormir, pois trabalhava à noite, ele foi tomar um banho e depois para o o quarto dele.
Jogou-se na cama. Ainda era duas da tarde, muito longe da hora em que costuma dormir. Ficou daquele jeito por uns 1 hora inteira, quando:
???: Ei, psiu!
White: ...
???: Ei, cara, tá me escutando?
White respondeu sem se mover:
White: Estou sim.
???: Normalmente, uma pessoa se assustaria por ouvir uma uma voz que não sabe de onde vem...
White: Se estou ouvindo uma voz, é porque estou louco. Se já estou louco, não preciso me desesperar, pois já seria tarde demais.
???: Boa lógica.
White: Vá direto ao ponto. Uma voz que fala comigo com certeza quer alguma coisa de mim.
???: Acertou em cheio. Eu sou um demônio e eu queria...
White: Deixa eu advinhar, você quer dividir o corpo comigo e em troca você me dá cinco desejos que levam a alma de alguém.
A voz falou com um tom surpreso:
???: Tirando a parte dos desejos e das almas, você acertou. Como sabia?
White: Isso é o que acontece quando você lê histórias amadoras na internet para passar o tempo.
???: Bem, continuando... Eu preciso me esconder e nenhum lugar melhor que esse lugar caótico que vocês chamam de Terra.
White: Bem pensado, esse lugar é bem caótico mesmo.
???: E para dificultar mais ainda, vou me esconder dentro de um humano e você é esse humano.
White pergunta sem se levantar da cama.
White: Por quê?
???: Você tem um fluxo de alma compatível com o meu, portanto é perfeito para mim.
White: E o que eu ganho com isso?
???: É o quê?
Ainda deitado, White fala:
White: Olha, quem está precisando de ajuda é você, não eu. Se eu não ganhar nada, sem trato.
???: Ok, ok, o que você quer?
White: É o primeiro demônio que eu vejo não oferecer nada em troca por um acordo.
???: É, eu não sou muito bom nisso...
White: Então siga minhas condições. Você tem poderes, certo?
???: Tenho.
White: A primeira condição é que você vai deixar eu usar seus poderes à hora que eu quiser.
???: Certo.
White: A segunda condição é a seguinte: você com certeza vai querer usar meu corpo às vezes, não é?
???: Não é bem às vezes, é mais que isso...
White: Ok, você vai poder usar meu corpo toda vez que minha mãe sair para trabalhar e vai me dar o controle de volta uma hora antes de eu ir para a escola, ou seja, das 20h até às 6h você pode usar meu corpo, tudo bem pra você?
???: Mas você sabe que tem que dormir, certo?
White: É claro. E se perguntou isso, deve ser por que você têm receio de assumir um corpo que vai estar cansado do dia, certo?
???: Em cheio!
White: Você também vai ter que dormir, você dorme quatro horas e eu durmo quatro horas. Das duas da manhã até as seis você vai ter que dormir, e eu posso dormir antes das oito e durante as aulas, elas são monótonas mesmo.
???: Então estamos feitos?
Havia um tom de alegria na voz.
White: Sim.
???: Vamos começar. Se aproxime do espelho.
White levanta de sua cama e se aproxima do espelho. Seu reflexo não estava lá, quem estava lá era uma garoto ruivo com asas de morcego saindo da cabeça, era mais baixo que ele (1,60m) e usava uma espécie de túnica junto com botas.
White: Você não parece muito demoníaco.
???: Demônios não são feios como pintam. É esses filmes humanos idiotas que nos fazem feios! Agora coloque a mão direita sobre o espelho.
White colocou sua mão sobre o espelho e o pequeno demônio fez o mesmo com a mão esquerda. Ele pegou uma adaga prateada e falou:
???: Isso vai doer bastante.
White: Dor é uma coisa natural do ser humano. Prossiga.
???: Depois que eu começar não tem mais volta, quer realmente continuar?
White: Você está muito preocupado comigo para um demônio.
O demônio respondeu meio irritado:
???: Vou encarar isso como um sim...
O garoto demoníaco transpassa a adaga sobre a mão dele e de White. O demônio dá um gemido e White apenas contrai as sombrancelhas.
???: Agora pegue a adaga e fale seu nome.
White faz o que ele diz.
White: White Mortis Garden.
A lâmina da adaga se transforma no cabo e vice-versa. O demônio fala:
???: Agora faça o que fiz, só que com a outra mão. Espere eu falar meu nome.
White retira a adaga da mão direita, e com esta pega a adaga ensanguentada. O demônio põe sua mão direita sobre o espelho e White coloca a mão esquerda alinhada a do garoto.
???: Hiel Paladin.
White ecrava a adaga sobre a mão e a lâmina atravessa a mão do garoto-demônio.
Hiel: Como nosso sangue, que se mistura na lâmina dessa adaga, nos seremos um só. Contrato da Alma Dividida!
O espelho começa a brilhar e a adaga a derreter. A prata derretida se divide e salta para a mão direita de White, ambos os líquidos entram nas feridas causadas pela adaga e então tudo cessa.
White levanta e olha para o espelho. O menino ainda estava lá.
White: Por que ainda está no espelho?
Hiel: Espelhos já foram usados para capiturar almas. O reflexo no espelho é nada mais que uma imagem superficial da alma, portanto, nosso reflexo pode variar entre a minha alma e a sua.
White: Certo. Posso experimentar meus novos poderes agora?
Hiel: Claro, só tome cuidado para não chamarmos atenção demais. Primeiro, pule levemente pela janela, vai gostar do que vai acontecer, Hehe.
White vai em direção a janela e pula. Seu corpo avança alguns metros para o ar e depois atinge o chão como se fosse uma pluma.
White: ...
White: O que mais posso fazer?
A voz alegre de Hiel ecoa na cabeça de White.
Hiel: Temos uma força equivalente ao impacto de um tiro de canhão. Legal, né?
White caminha um pouco até que chega a uma rua deserta, ele começa a ouvir latidos e se vira. Um cachorro com uma cara nada amigável corria em sua direção. Hiel fala um pouco assustado.
Hiel: Que bicho é esse?
White: É um cachorro de uma das senhoras que moram aqui. Sempre que passo aqui ele me persegue. É hora da vingança.
White fica parado observando o cachorro se aproximar e quando este chega perto o bastante, o garoto aplica um chute que fez ele bater no muro ao lado e deixar uma rachadura.
White: Esse foi de leve, se vier me perseguir novamente, vou fazer com que parta em dois.
O cachorro foge ganindo.
White: O que mais?
Hiel: Podemos fazer Aprimoramento Demoníaco.
White: O que isso faz?
Hiel: Podemos aprimorar objetos que estejam a mão de forma demoníaca, o objeto irá adquirir uma aparência mais ameaçadora e poderá ser usado como arma.
White: Certo, quero experimentar.
Hiel: Okay, pegue qualquer objeto que esteja próximo de nós.
White vê uma barra de ferro no chão não muito longe de ele estava.
Hiel: Agora pense em chamas e concentre-se na barra.
Ele a pega, se concentra, barra esquenta até ficar vermelha e assume a forma de uma imensa espada com desenhos de demônios na lâmina. White dá um pequeno sorriso.
White: A monotomia está perto do fim... Huhuhuhu...

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Uma garota com asas brancas olhava para um garoto que havia transformado uma barra de ferro em uma espada demoníaca. Começa a falar irritada:
???: Droga, ele achou um hospedeiro! Não posso alcançá-lo agora. Acho que vou ter que fazer o mesmo...
Ela começa a sobrevoar a cidade e acaba chegando em um bairro rico, cheio de mansões luxuosas. Ela para e vê um carro preto (daqueles de milhões de doláres), de dentro salta o motorista e abre a porta de trás.
Uma garota sai do carro, usava óculos, cabelos pretos, 1,67m. Abraçava livros e vestia um uniforme colegial. A garota alada junta as mãos e forma um triângulo, que começa brilhar azulado. Dados sobre a garota de óculos começaram a aparecer na tela triângular que se formara nas mãos da menina voadora.
???: Ela é perfeita, saúde em boas condições, tamanho exato ao meu e ainda é apaixonada pelo possuído. Ela não vai recusar em me ceder o corpo dela!

Chapter 1 - End

terça-feira, 7 de julho de 2009

Na Toca do Basilisco 7

Para compensar a demora, mais um capítulo!


Ato 7
Vendido

Donovan: Eu, Donovan C. Corvinus, derrotarei o Barão Basilisco e levarei de volta minha irmã, Lizzette C. Corvinus!
Lizzette: EEEEEH?!?!?!
Lizzette estava paralizada, com alguma dificuldade, falou:
Lizzette: D-D-D-D-D-D-D-D-Donovan?! É você mesmo?!?
O estranho que se chamava Donovan começa a pular exclamando:
Donovan: EBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!! Minha irmã me reconheceu!
Lizzette corre rapidamente na direção de Donovan, agarra ele pelo pescoço e começa a bater a cabeça dele na parede. Ela gritava:
Lizzette: Não é hora de ficar saltitando, seu Idiota! Eu quero saber é o que aconteceu contigo, Donovan! Donovan? Donovan!?
Donovan começa começa a espumar pela boca por causa das batidas. Lizzette começa a dar tapas na cara de Donovan:
Lizzette: Donovan, acorda logo, sua anta!
Nada, Donovan continuava inconciente. O Barão se aproxima de Lizzette e repousa sua mão no ombro dela. Lizzette se vira:
Baron Basilisk: Querida Lizzette, não tinha dito que este não era seu irmão?
Lizzette: Sim, mas...
Baron Basilisk: Mas?
Lizzette: ...Só quando ele fez aquela pose idiota apontando para o Barão que eu o reconheci. Ele sempre faz aquela pose quando quer anunciar algo que vai fazer.
Baron Basilisk: E porque não o reconheceu quando o viu?
Lizzette: Por que meu irmão tinha pele branca e cabelos castanhos... Hm?
O Barão levanta a mão esquerda de Donovan. Havia algo tatuado em sua mão, uma espécie de tatuagem tribal que formava um rosto um pouco demoníaco, mas que também lembrava um K.
Baron Basilisk: Um K demoníaco...
Lizzette: Onde ele arranjou isso?
O Barão olhou pensativo para a mão de Donovan. Falou:
Baron Basilisk: Seu irmão agora é um Vendido.
Lizzette: Como assim?
Baron Basilisk: Simplificando, seu irmão vendeu a alma dele para um demônio.
Lizzette: EEEEEEEEEEEH?!?
O Barão se vira e fala:
Baron Basilisk: Bem, alguém quer um lanche? Abell, faz um sanduíche, tô com fome...
Lizzette: EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEH?!? Não vai fazer nada?!?
Baron Basilisk: Poxa, ele tentou me matar e levar minha refeição favorita! Não poderia ser um pouco mais compreensiv... ARGH!
Lizzette soca a cara do Barão.
Lizzette: NÃO ME TRATE COMO SE EU FOSSE SEU LANCHE!!!
O Barão tentou falar com o punho de Lizzette ainda enterrado em sua cara:
Baron Basilisk: Afa um ifo! U ossu efala volfa!
Lizzette tira a mão do rosto do Barão:
Lizzette: Desculpe, pode repetir?
Baron Basilisk: Aarf... Bem, posso comprá-la de volta.
Lizzette: Comprar o que?
Baron Basilisk: A alma de seu irmão! Não é disso que estamos falando? Ugh!
Lizzette dá um outro soco no Barão, que sai voando:
Baron Basilisk: Por que fez isso!?
Lizzette: Você falou de um jeito que me fez parecer uma burra!
Ele cochichou:
Baron Basilisk: Então não fale como uma... Uarhg!
Lizzette começou a dar um combo de chutes no Barão.
Lizzette: Morra! Morra! Morra! Morra! Morra!
Baron Basilisk: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!
Abell e Toledo olhavam aquela cena. Toledo, como sempre, não demonstrava nenhuma expressão, mas Abell estava branca como mármore de tanto desespero.
Abell: B-Baronesa! Pare! O Mestre Baron não poderá ajudá-la se matá-lo!
Lizzette se virou para Abell, e parando de pisar no Barão, que estava sangrando no chão.
Lizzette: Humm... Você tem razão. Me desculpe, Barão.
O Barão responde ainda no chão:
Baron Basilisk: Tu-Tudo bem...
O Barão se levanta, limpa suas vestes e começa a falar:
Baron Basilisk: Sabe, quando uma pessoa vende sua alma para um demônio em troca de algo, ela se torna um Vendido. Quando isso acontece, dependendo do que o compactuante queria, sua aparência pode mudar bruscamente...
Lizzette: Como o meu irmão.
Baron Basilisk: Exato. Quando um Vendido morre, sua alma só tem dois destinos: servir de escravo para o demônio que a comprou ou ser transformado em uma Pedra de Alma.
Lizzette: Pedra de Alma? O que é isso?
Baron Basilisk: Uma Pedra de Alma é uma pedra preciosa feita de espiríto. É utilizada para várias coisas, mas, principalmente, para ser utilizaa como fonte de energia. Apenas pessoas que venderam sua alma por algo benevólo se tornam Pedras de Alma, pois a energia de um motivo benigno é muito alta.
Lizzette: Então está dizendo que a alma do Donovan vai ficar presa numa pedra?!
Baron Basilisk: Basicamente, sim. Mas como eu disse: felizmente, posso comprá-la de volta.
Lizzette: O quê? Mas como? E como assim, "comprá-la"?
Baron Basilisk: Existe uma outra dimensão conhecida como Mooneya, A Dimensão Mercado, O Mercado Interdimensional, O Comércio Divino, O Comércio Supremo entre outros títulos que não deixam de ser verdade.
Lizzette: Por que esses títulos?
Baron Basilisk: Porque Mooneya é na verdade uma grande e infinita cidade-comércio. Basicamente, quase todos os seus habitantes vendem algo ou prestam serviços por dinheiro e tudo que é possível e impossível de se comprar, pode ser comprado. Tudo é vendível, desde varinhas mágicas a robôs gigantes, de espadas mágicas gigantes a cruzadores espaciais, de bonecos vudus vivos a partes mecânicas, de poções de amor a serviços de shinigamis. É possível até fazer viagens interdimensionais. Até Pedras de Alma são vendidas.
Lizzette: Então está dizendo que alma de Donovan foi para lá?
Baron Basilisk: Mais ou menos. Como eu disse, a alma só vai para a mão do demônio ou virar Pedra de Alma quando o Vendido morre. Mas às vezes, quando uma alma dessas vale muito, pode ser comprada antes da morte do dono original da alma. Alguém que vende sua alma para conseguir poder o bastante para salvar a irmã tem seu poder original multiplicado. O que ele fez aqui provavelmente não era nem nem um quinto do poder dele.
Lizzette riu sem graça:
Lizzette: Eu lembro que ele fazia apostas com os amigos dizendo que venceria ursos e tigres. A maioria das vezes ele venceu.
Baron Basilisk: Então, podemos concluir que ele nunca foi humano, certo? Aigh!
Lizzette aplica um soco no rosto do Barão.
Lizzette: Pare com esses comentários, sim?
Baron Basilisk: T-Tá, o-ok...
Lizzette: Espera... Se Mooneya é uma cidade-comércio infinita, como vai achar meu irmão?
Baron Basilisk: Bem, está vendo esse K demoníaco aqui?
Lizzette: Sim.
Baron Basilisk: Essa é a marca do demônio que comprou a alma de seu irmão. Seu nome é Kullirag.
Lizzette: Como sabe disso?
Baron Basilisk: Porque Kullirag é irmão gêmeo de um amigo meu, chamado Garilluk.
Lizzette: Porque o nome deles é o mesmo mudando só que um é o contrário do outro?
Baron Basilisk: Sei lá, pergunta pro pai deles.
Lizzette: ¬¬
Baron Basilisk: Bem, continuando, eles trabalham juntos. Kullirag compra as almas e Garilluk as vende numa loja que ele tem em Mooneya. Eu vou lá e compro dele, se eu conseguir, acho que ele me faz um preço camarada.
Lizzette se desesperou e começou à correr de um lado para outro:
Lizzette: Eu vou ter que dar meu sangue de novo?! Não! Não!!! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaoooooooooooooooo!!!!!!!!!!
Baron Basilisk: Não, querida Lizzette, não será preciso. Garilluk prefere beber gasolina e comer ovos de garuda.
Lizzette se sentiu enjoada.
O Barão se vira e começa a falar:
Baron Basilisk: Abell, Toledo, quero que cuidem de Lizzette, de seu irmão e de nossa moradia enquanto eu me ausento...
Abell e Toledo: Sim, Mestre Baron.
Baron Basilisk: Bem, Querida Lizzette, vou ajudar seu irmão, mas veja, foi por que você pediu.
O Barão beija a testa de Lizzette e vai embora, rumo à Mooneya. Lizzette apenas o observa.

Na Toca do Basilisco 6

Bem, mais um capítulo da minha fic de humor negro, espero que gostem e desculpe a demora!


ato 6
Paranóicamente Irmão

Era uma noite chuvosa na Vila Respa, e um vulto se aproximava da pequena vila. Era um antigo morador que havia se desaparecido à mês e que agora voltava para o lar.
Usava uma capa esfarrapada que cobria todo o seu corpo, somente parte do seu rosto estava à mostra.
O sujeito entra em sua casa e é recebido por uma mulher de uns 22 anos vestida com um macacão vermelho e uma bandana da mesma cor amarrada na cabeça. Ao identificar quem era, disse:
??: Maninho... Você voltou... Eu fiq-...
Enquanto falava, tentou abraçar o recém-chegado irmão, mas este fez um sinal para ela ficar onde estava. Ele diz:
???: Redia, sabe porque eu fugi de casa e só voltei depois de um mês?
Redia observava seu irmão, havia algo estranho nele. Ela hesita na resposta:
Redia: Foi porque você não queria ver nossa irmã se servida como sacrifício para o Barão Basilisco...
???: Não. Eu saí para encontrar uma maneira de salvar nossa irmã. E encontrei.
Redia: Mas..! Ela talvez não esteja mais viva...
???: Cale-se! Eu sei que ela está viva! Eu posso sentir! Além disso...
Ele tira a capa, revelando para Redia uma visão que a apavorou.
???: ...Eu fiz um grande sacrifício por ela.
Redia: Donovan..! O que fez com você mesmo?!

Enquanto isso, no palácio do Barão...

Uma Lizzette vestida com um vestido verde claro e botas brancas fugia de um Barão que deixava à mostra sua cauda e suas asas de Basilisco. Ele voava atrás de Lizzette, exclamando:
Baron Basilisk: Lizzetteeeeeee!! Deixe-me sugar seu sangueeeeeeee!!!
Lizzette: Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao!!!!
Ela corria rapidamente enquanto era perseguida pelo Barão, que parecia uma águia caçando sua presa. Eles avançavam rapidamente cada corredor a sua frente, até que Lizzette virou em um desses corredores e:
Lizzette: Ah, não! Sem saída!
Lizzette continuou correndo por aquele corredor que terminava numa parede.
Baron Basilisk: Eba! Vou beber o sangue dela de novo!
De repente, Lizzette dá um salto em direção à parede e, com um movimento ninja, ricocheteia e sobrevoa o Barão, que olha em direção a Lizzette e acaba batendo de cara na parede.
O Barão levanta, ofegante, falando algo:
Baron Basilisk: C-calcinha... de... morangos...
Ao ouvir isso, Lizzette executa um chute na cabeça do Barão, derrubando-o novamente:
Lizzette: NÃO FIQUE FALANDO O QUE VIU EM VOZ ALTA!!!
Do nada, Abel surge com um microfone nas mãos:
Abell: Jogo da Perseguição do Manjar dos Deuses Vermelho-Sangue!!!! Mestre Baron 5 X Baronesa Corvinus 3!!!
Abel e Lizzette riam enquanto o Barão levantava perguntando aonde Lizzette havia aprendido aquele movimento ninja. Toledo e um gnish verde, que estavam levando os lençóis limpos para os quartos, observavam a cena. O pequeno Gnish comenta:
Gnish: Puxa, a Baronesa está rindo junto com o Barão, se tudo ainda fosse como há um mês atrás acho que não veria essa cena nunca.
Toledo: A Baronesa tinha uma imagem totalmente diferente do Barão quando chegou aqui, mas com a convivência eles se conheceram melhor. Embora sejam noivos, a relação deles está mais para amizade.
Gnish: Sr. Toledo, o senhor está sentindo um tremor?
Todos na sala começaram a sentir um tremor que foi ficando cada vez mais forte, e então:
BROOOOOOOOOOOOOOOOM!!!!!!!!
Vários gnish começaram a aparecer correndo na direção contrária a de Toledo e o Gnish verde. Um dos gnish que estavam na algazarra corre em direção ao Barão gritando:
Gnish: Mestre! Mestre! Tem um maluco ruivo destruindo o salão principal!
Baron Basilisk: Mas o q...? Por que ele tá fazendo isso?
Gnish: Ele apareceu do nada perguntando pelo senhor e quando respondemos que o senhor estava jogando com a Baronesa, o nariz dele sangrou e aí ele começou a destruir tudo! Nos salve! Nos salve, por favor!
Baron Basilisk: Tá bom! Eu salvo! Eu salvo!
O Barão, Lizzette, Toledo e Abell seguiram para o Salão Principal. Quando chegaram, viram um garoto de 14 anos com pele escura, como se tivesse pegado sol demais ou tivesse saído do inferno, cabelos ruivos como o fogo e protuberâncias na testa que lembravam pequenos chifres. Vestia uma camiseta negra colada cheia de círculos, uma calça negra cheia de listas brancas pequenas, que terminavam antes do fim das calças, e botas negras. Estava quebrando a estátua de um velho de chapéu pontudo com uma mesa. De repente parou. Havia percebido a presença de outras pessoas, sentindo o cheiro delas como um cão. Virou e olhou para aquele grupo, não viu Lizzette, pois ela estava atrás de todo mundo.
???: Eu vou perguntar mais uma vez, onde está o Barão Basilisco?
O Barão dá um passo à frente e responde:
Baron Basilisk: Eu sou o Barão Basilisco.
???: Não, sério. Onde tá o Barão?
Baron Basilisk: Já disse, eu sou o Barão.
???: Pára de sacanagem, onde está o Barão?
Ao ouvir aquilo, o Barão começa a bater a própria cabeça na parede.
Baron Basilisk: Por que...! Ninguém...! Acredita...! Que eu...! SOU O BARÃO BASILISCO?!?
Ao gritar a última frase, o Barão quebra a parede com a cabeça.
???: Puxa, você é forte... como... como o...
Baron Basilisk: Como O...?
???: Como o Barão Basilisco.
Baron Basilisk: Mas é ISSO! Sou forte por que eu sou o BARÃO BASILISCO!
???: Oh, você tem razão!
Baron Basilisk: É CLARO!
???: Você deve ter algum poder de transformação.
Baron Basilisk: Isso não é ÓBVIO?
???: Ei, espera. Por que eu tô batendo um papo com o vilão?
Baron Basilisk: -_-'
Baron Basilisk: Você é estranho.
???: Muito bem, Barão. Eu vim aqui recuperar minha irmã! Eu sabia que você não a tinha matado, e quando seus servos me disseram que estava fazendo jogos sexuais pervertidos e humilhantes com minha irmã, eu me motivei mais ainda para salvá-la de você!
Todos: -_-"
Abell: Do que ele está falando, Mestre?
Baron Basilisk: Eu não faço ideia.
???: Pára de ser fingido! Eu sei que você é um grande demônio pervertido! Olha só!
O estranho se aproximou correndo de Abell e diz:
???: Não basta fazer praticas sadomasoquistas com minha irmã, você é pedófilo também! Diga, garotinha, o que ele fez com você? Ele faz XXX e também XXX, e mais outras coisas sadomasoquistas perverti... ARGH!
Abell deu um murro na cara do garoto. Ele se afasta meio zonzo, com o nariz sangrando (não sei se do soco ou das perversões que ele estava falando), então ele percebe Lizzette. Corre na direção dela, pula e dá um abraço nela:
???: Lizzette, te achei!
Lizzette: Errr... Quem é você?
O estranho fica boquiaberto com a pergunta de Lizzette. Ele se vira para o Barão e começa a falar muito enfurecido:
???: Não bastava sequestrar a minha irmã, ainda fez lavagem cerebral nela?
Toledo se aproxima de Lizzette e pergunta:
Toledo: Srt. Lizzette, o forasteiro é seu irmão?
Lizzette: É claro que não!
O estranho fica em choque ao ouvir aquilo.
Lizzette: Meu irmão era meio paranóico, mas ele não parecia um demônio!
O estranho estava tão chocado que era possível ver as palavras de Lizzette perfurando seu corpo como lanças.
Ele fica paralizado, tremendo um pouco. Uma veia latejante podia ser vista em sua testa. Ele avança contra o Barão e aplica um golpe com os braços em forma de cruz, jogando ele (o Barão) loooooooooooooonge, batendo na parede contrária a entrada do Salão Principal e atravesando-a.
???: Barão Basilisco! Você vai pagar por ter feito minha irmã se esquecer de mim!
Então, o forasteiro aproxima as mãos uma da outra e começa a concentrar uma pequena chama alaranjada que fica maior, e maior, e maior, até ficar do tamanho de uma abóbora que venceria um concurso de vegetais (ou seja, bem grande) e lança ela contra o Barão, que ainda estava no buraco da parede.
Lizzette: Barão!
Abell: Calma, Baronesa!
Lizzette: Calma?! O Barão foi atingido uma bola de fogo e vocês me dizem pra ficar calma?! Vamos ajudá-lo!
Toledo: Não, Srt. Lizzette, não foi o que Abell quiz dizer. Observe.
Toledo aponta para o buraco em chamas.
???: Consegui... Eu achava que o Barão fosse algo mais terrível que... ARGH!
O Barão saiu do buraco, com suas asas abertas, agarrou o forasteiro pelo pescoço e o elevou à alguns centímetros do chão.
Baron Basilisk: Eu posso cuspir um inferno de chamas pela boca, acha mesmo que uma bolinha de nada que nem aquela iria me machucar?
Abell se aproximou do Barão pelas costas levantou a capa e a camisa do Barão e diz:
Abell: Machucou sim, quer ver, ó.
Abell dá um soquinho de nada na costa do Barão.
Baron Basilisk: AAAAAI!!!!
O Barão larga o estranho, que foge rapidamente. O Barão se vira para Abell:
Baron Basilisk: Afinal de que lado você está?!?
Abell: Mestre! O senhor sabe que dar uma de bonzão nessas horas é errado!
Baron Basilisk: ¬¬'
O forasteiro, que estava no cande, começa a gritar:
???: Aí, vai ficar de lenga-lenga com sua escrava sexual ou vai brig... URGH!
Abell joga uma das pedras (uma bem grande) que estavam haviam saído da parede e que estavam no chão, e jogou-a contra o estranho, que caiu no chão junto com a pedra, rachando-a em mil pedaços.
O forasteiro se levanta e começa a gritar:
???: Sua pirralha! Eu tô tentando te salvar dessa besta pervertida e é assim quem me agradece?!
As palavras "besta pervertida" atravessaram o Barão como uma lança. Ao ver aquilo, Abell avança sobre o forasteiro, derruba ele, o agarra pelo pé e começa à girá-lo, gritando:
Abell: O PERVERTIDO AQUI É VOCÊ!!!
Abell o lança contra a parede, fazendo um buraco no lado do buraco anterior. Abell arruma os cabelos e diz:
Abell: Nunca mais chame o Barão de pervertido!
O buraco em que o estranho foi enterrado começou a ficar vermelho e lançar chamas até que explodiu. O forasteiro estava no meio da cratera com os punhos cerrados e trêmulos:
???: Eu nunca fui tão humilhado.....
Ele aponta para o Barão e para Abell fazendo uma pose e grita:
???: Eu, Donovan C. Corvinus, derrotarei o Barão Basilisco e levarei de volta minha irmã, Lizzette C. Corvinus!
Lizzette congela surpresa e exclama:
Lizzette: EEEEEH?!?!?!