domingo, 26 de abril de 2009

As Vozes da Minha Cabeça...

...Dizem que não sou louco! Essas vozes me guiam, me ajudam e palpitam em minhas histórias e desenhos. Resolvi dedicar um espaço para elas debaterem sobre assuntos diversos. Hoje, apresentações. Divirtam-se.

Kemy: Sou Kemest P. Viles. Meus passatempos são rir da desgraça dos outros, desenhar monstros, fazer comentários maldosos e provocar/espancar os meus companheiros, principalmente meu irmão gêmeo e meu ninja pervertido. Eu gosto de caveiras, vampiros, fantasmas, lobisomens, raposas, basiliscos e de garotas-lolitas-zumbis, de preferência com marcas de costuras. Gosto também de humor negro com influências sádicas.
Mike: Meu nome é Mikael C. Pax, mas me chame de Mike. Sou o irmão gêmeo do Kemy. Meus passatempos são ler, desenhar robôs do tipo armadura antiga, robôs pequenos, robôs humanóides e armas simples, como bombas. Gosto de lugares calmos, como praias e vulcões. Também gosto de dormir até tarde em uma rede (não a de pesca).
Kell: Eu sou Kell, o gato ninja! Meus passatempos são: observar passáros (bem, não exatamente passáros, se é que me entende [insira sorriso pervertido aqui]), tirar fotos de fontes termais femininas (de preferência ocupadas), procurar detalhes pevertidos em qualquer coisa, fazer comentários pevertidos. Gosto de fazer coisas perigosas, como roubar calcinhas enquanto as vitímas estão usando e tirar fotografias dos banhos de minhas vítimas.
Moryn: Eu sou Moryn, a raposa paladina. Sou resultado de algum fetiche estranho da mente em que resido. Não gosto de preguiçosos [bate em Mike], não gosto de pevertidos [espadada em Kell] e muito menos de pessoas maléficas [tenta cortar Kemy, mas este se desvia]. Gosto da minha espada de 2m de comprimento e 40cm de largura. Gosto também da minha máscara, da minha armadura...
Kell: E eu gosto dos seus peitos!
[Moryn começa a espancar Kell com sua gigantesca espada]

terça-feira, 21 de abril de 2009

Dando uma limpada

Bem, o blog tava parado e agora voltei. Ponto. Bem, aqui está mais um capítulo de Na Toca do Basilisco:


ato 2
Sacrifícios e Oferendas


Toledo, o mordomo, adentra o quarto do Barão, que dormia tranquilamente em uma cama extremamente macia:
Toledo: Mestre Baron, a vila próxima à seu covil está recrutando mais heróis.
Baron Basilisk: Depois eu resolvo, me deixe dormir.
Toledo: Os heróis estão ensinando os habitantes da vila a lutar.
Baron Basilisk: Que ensinem! Me deixa dormir...
Toledo: Os heróis e os moradores estão se dirigindo para cá armados com espadas e lanças.
Baron Basilisk: Que saco! Me deixa dormir....
De repente, Abell entra correndo na sala e gritando:
Abell: Mestre! Os heróis chegaram antes dos moradores da vila!
Baron Basilisk: Tu também, Abell?! Assim fica difícil!
Abell: Mas, Mestre! Eles tocaram fogo na dispensa!
O Barão imediatamente tem a visão de toneladas de comida sendo queimadas.
Baron Basilisk: Não! A nossa comida não!!!NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!! Oh, lembrei. Podemos comprar mais comida depois! Vou voltar para a cama...
Abell: Mestre! Os heróis também estão saqueando sua fortuna!
O Barão tem uma visão novamente, dessa vez seu ouro começava a dirigir uma Ferrari e dispara por uma estrada rumo ao pôr-do-sol.
Baron Basilisk: Assim já é demais! Além de cremadores, são gatunos! Eles me obrigam a resolver a situação. Abell, use seu golpe do Redemoinho das Sakuras Flamejantes Estelares neles!
Abell faz uma pose de soldado e exclama:
Abell: Sir, yes, sir!!!
Um estrondo foi ouvido do lado de fora do quarto do Barão alguns minutos após a saída de Abell.
Toledo: Mestre, o que faremos quanto ao alimento perdido?
Baron Basilisk: Jogue fora.
Toledo: E os moradores?
Baron Basilisk: Vou matar dois coelhos com uma cajadada só. Vou dar utilidade à essa vila irritante.
O Barão se dirigiu para a entrada da caverna, seguido de perto por Toledo e Abell.
Quase na entrada, o Barão assumiu sua forma verdadeira: uma serpente alada gigantesca, com olhos amarelos e uma crista em sua cabeça, parecendo um símbolo de realeza. Ele sai da caverna em sua forma monstruosa e fala, com sua voz que havia mudado de uma voz de um adolescente para uma voz grossa e sibilante:
Baron Basilisk: Atenção, moradores da Vila...
Toledo, que estava transformado em um pequeno morcego, sussurra no ouvido do Barão:
Toledo:Vila Respa.
Baron Basilisk: Vila Respa! Eu sou o Barão Basilisco!!!
Nesse momento, os habitantes da vila lançam suas lanças contra o Barão e se aproximam para cravar suas espadas nele. O Barão sentiu uma coceira.
Toledo se transforma em vários morcegos e espanta os moradores da vila que incomodavam o Barão, para que este falasse em alto e bom som:
Baron Basilisk: Moradores da Vila Respa! Eu proponho um acordo.
Os moradores da vila param imediatamente de correr e um deles, um velho se aproxima:
Velho: Que tipo de acordo é esse que vem de um monstro?!
Baron Basilisk: Peço para que não me chame de "monstro", é ultrajante. Eu sou uma criatura mágica, eu sou um Barão!
Velho: Certo, Barão. Que acordo é esse?
Baron Basilisk: Seus "heróis" queimaram minha comida e saquearam minhas riquezas. Então eu proponho que vocês, mensalmente mandem para mim um sacrifício, uma oferenda se preferirem, para alimentar e sustentar eu e meus servos, em troca não os ameaçarei novamente.
Velho: E nós temos alguma escolha?
Baron Basilisk: É isso ou fazer parte da minha exposição de arte.
Velho: Certo! Nós temos um acordo!
Baron Basilisk: Obrigado. Espero algo especial no sacrifício de amanhã.
Velho: Sim, nós lhe traremos algo especial, muito especial.
No dia seguinte...
Abell entra correndo no quarto do Barão, que dormia tranquilamente em sua cama que parecia ser feita de nuvens:
Abell: Mestre! Acorde, Mestre!
Baron Basilisk: Ah, não, mãe! Não joga piranhas em mim, não!! De novo, não!!!
Abell: Mestre, as oferendas chegaram!
O Barão levantou num salto:
Baron Basilisk: Oh, bom dia, Abell! As oferendas chegaram agora?
Abell: Eu já disse que sim, Mestre!
Baron Basilisk: Oba! Bem na hora do café da manhã!!!
O Barão corre em direção à entrada de seu palácio onde via Toledo conduzindo cinco carroças puxadas por cavalos.
Toledo: Aqui está a comida, Mestre!
Baron Basilisk: Ótimo! Abell, vá até a cozinha e prepare algumas dessas coisas.
Abell: Inclusive ela?
Baron Basilisk: Ela...?
O Barão começa a direcionar seus olhos para onde Abell apontava.
Na quinta carroça havia uma garota usando um vestido de seda chinesa com desenhos de flores de cerejeira sentada num altar rodeado por comida:
Baron Basilisk: Por quê tem uma garota usando um vestido de seda chinesa com desenhos de flores de cerejeira sentada num altar rodeado por comida entre as minhas oferendas?
Toledo: Sei lá, pergunta pra ela.
O Barão se aproximou da garota e notou que ela estava com os pulsos amarrados. Ao ter os pulsos soltos pelo Barão, a garota imediatamente abre os olhos e levanta a cabeça para olhar ao redor. Sua primeira pergunta foi direcionada ao Barão:
Garota: Onde está o Barão Basilisco?
Baron Basilisk: Está olhando para ele.
Garota: EEEEEEEEH?
Baron Basilisk: Queria que ao menos uma vez as pessoas não reagissem dessa maneira ao me conhecerem nesta forma...
Garota: Você não pode ser o Barão Basilisco! Eu vi o Barão! E ele tinha pelos 160 metros de altura e você... você é tão... baixo.
Baron Basilisco: Na verdade tenho 175 metros e minha forma humana não é tão baixa assim.
A garota desce do altar e o Barão nota que ela era 3 centímetros mais alta que ele.
Baron Basilisk: Ah, mas salto alto não conta! T_T''
Garota:Não estou usando salto alto.
Baron Basilisk: Oh, bem, parece que eu perdi essa, então vamos mudar de assunto. O que faz aqui e qual é o seu nome?
Garota: Meu nome é Lizzette C. Corvinus e sou a noiva-sacrifício do Barão Basilisco, agora me diga onde ele está ou vou te espancar, seu baixinho!