quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Na Toca do Basilisco 9

Ato 9
Preparativos para a Chegada de uma Tempestade

Três dias haviam se passado desde a mensagem do Barão e nada muito grave havia acontecido em sua ausência. Pelo menos ainda não.
Donovan foi solto, pois havia concordado não destruir nada até o Barão voltar. Ainda assim, Abell não tirava o olho dele.
Abell: DOOONOVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN!!!!!!!!!!
Abell perseguia Donovan pelos corredores, ambos correndo em uma velocidade que deixariam um Gueopardo no chinelo. O motivo da perseguição era o seguinte: procurando por provas que o Barão era pervertido, Donovan se embrenhou nos aposentos e acabou parando nas fontes termais que haviam dentro do covil do Barão. Lizzette e Abell estavam lá, completamente nuas. Donovan foi descoberto quando um jato de sangue vido de seu nariz atingiu Lizzette. A situação é ainda mais grave pelo fato de Abell estar perseguindo Donovan do jeito que estava na fonte, ou seja, nua.
Donovan: Eu já disse que foi sem querer!!!
(Nota do autor: Pura verdade, ele é um paranóico não um pervertido)
Abell: Mesmo assim você vai receber uma Punição Divina!!! Redemoinho das Sakuras Flamejantes Estelares!!!!!!!!!!
Abell soca o ar e de seu punho surge um redemoinho de flores de cerejeiras, rosas e brilhantes, com várias luzes cor de fogo arroseado (Nota do autor: inventei isso agora, imaginem vocês essa cor), tudo girando em um redemoinho que leva a tudo e todos (alguns vasos e alguns Gnish estavam girando junto com as flores), tudo isso atinge Donovan nas costas e ele é jogado longe, quebrando a parede do fim do corredor. Algumas pedras rolam em cima de Donovan.
Abell continua a correr em direção a ele e pula gritando:
Abell: Agora vou finalizá-lo!!! HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ela estava sobre Donovan, prestes a aplicar um golpe finalizador, quando Toledo a agarra pelo rabo-de-cavalo dela, derrubando-a no chão, sentada.
Abell: Aiii! Doeu!!!!
Ela começa a massagear seus glutéos, enquanto Toledo caminha em direção a Donovan, que estava tonto, o agarra pela camisa e o levanta.
Toledo: Eu não sei o motivo da perseguição, mas peço que os dois parem com isso. Lembrem-se que a Baronesa Basilisco está vindo vistar o Mestre, temos um mês antes que ela chegue, portanto devemos manter o covil do Barão em ordem, pois quando ele chegar, sua irmã provavelmente já estará aqui.
Ele joga o uniforme de empregada de Abell em cima dela.
Toledo: Vista-se, pois se alguma visita chegar, pensará que somos um bando de pervertidos...
Abell: Tem razão... e a Baronesa ainda nem chegou...

Enquanto isso, no Plano Infernal das Chamas Vulcante...
Duas figuras escalavam um vulcão gigantesco. Um deles para e tira um pergaminho do bolso:
Baron Basilisk: ... N° 4 da lista... Uma peróla vermelha da coroa do Overlorde de Vulcante... Ai, ai... O Garilluk quer me matar mesmo...
Kullirag: Hahahahahahaha!!! Não culpe o maninho, Baron. Só porque vamos roubar uma peróla da coroa do imperador de todo o Plano Infernal de Vulcante, não significa vamos criar uma guerra!
Baron Basilisk: Idiota! É claro que vamos! Aliás, porque veio comigo?
Kullirag: Ora, porque sou seu amigo e porque talvez encontremos mais algumas almas boas por aí, não é?
Baron Basilisk: Sua besta gananciosa... Se fosse mesmo meu amigo, não teria comprado a alma do irmão mais novo da minha noiva sabendo que ele queria me matar!!!
Kullirag: Ah, desculpa! Era um bom negócio, não pude resistir! =D
Kullirag é igual ao irmão, tanto em aparência quanto em personalidade: tinha pele de cor roxo-claro, longos cabelos roxos escuros com chifres longos e encurvados saindo das suas madeixas, olhos amarelos e demoníacos, e um sorriso amigável cheio de dentes pontiagudos. Um sorriso paradoxal, que ambos os irmãos Rirrom têm.
De repente, um tremor se inicia e o topo do vulcão explode. Uma criatura gigantesca, do tamanho de uma montanha e semelhante a uma salamandra com uma coroa minúscula na cabeça, emerge do magma do vulcão, anunciando com sua voz alta e monstruosamente grave:
Overlorde Vesúvio: Eu sou Vesúvio, Overlorde do Reino Infernal de Vulcante! Que intruso idiota e estúpido se atreveu a entrar em meus domínios?
O monstro imediatamente olha para baixo e vê o Barão e Kullirag, aproxima os olhos (que eram maiores que eles dois juntos e multiplicados por três) e fala:
Overlorde Vesúvio: São essas baratinhas que vieram ao meu reino? Esse com chifres ao menos parece corajoso, mas esse de capa parece um desses nobres afrescalhados que se borram de medo quando vêem gente que nem eu...
Uma veia apareceu na testa do Barão.
Baron Basilisk: Desculpe se não pareço digno...
Overlorde Vesúvio: Bem, o que vieram fazer aqui?
Baron Basilisk: Err... Bem... Ei! Não empurra!
Kullirag: Viemos roubar uma dessas perólas vermelhas de sua coroa! =D
Uma veia aparece na enorme cabeça do Overlorde.
Overlorde Vesúvio: É O QUE?! Como vocês vem com essa cara de pau dizer que vieram roubar uma peróla da minha coroa?!?
Baron Basilisk: Ferrou!
Overlorde Vesúvio: Ao menos podiam ter dito que eram vendedores! Deviam ter um plano mais inteligente, como esperar eu dormir para roubar a coroa inteira de uma vez!!! São inimigos sem um pingo de inteligência!!!! Isso é uma vergonha!!!!!!! Vocês não tem dignidade?!?!!!!!! Honra?!?!?!?!?!!!!!!!!!!!!!!!!! Somente por serem tão burros e indignos, vou destruí-los!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A salamandra gigante cospe lava em cima dos dois, que começam a correr.
Baron Basilsik: Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!! Dash!!!
Kullirag: Ei, Baron! Eu tenho um plano!
Baron Basilisk: E qual é?!?
Kullirag: Você assume sua forma de basilisco e quando você o derrotar eu tiro a peróla!!!!
Baron Basilisk: VAI DEIXAR O TRABALHO PESADO PRA MIM?!
Um jato de lava quase acerta o Barão, que salta para se desviar.
Baron Basilisk: Droga, não tem jeito!
O Barão se transforma em uma gigantesca serpente alada, com uma crista na cabeça e olhos amarelos. Mas mesmo nessa forma, o Barão ainda é um pouco mais da metade do tamanho do Overlorde.
Overlorde Vesúvio: Ora, ora! Isso será mais interessante do que eu pensava!
E a luta se inicia...

Mas enquanto isso, no covil do Barão... (Nota do autor: sim, isso foi para tirar um sarro da cara de vocês)
Lizzette estava na cozinha junto com Abell, que preparava o jantar. Abell esatav cortando os legumes quando Lizzette resolveu perguntar:
Lizzette: Abel?
Abell: Sim?
Lizzette: Que tipo de pessoa é irmã do Barão?
Abell: Bem, é difícil explicar. Pra começar, ela é a irmã gêmea do Barão.
Lizzette: Eles são gêmeos?
Lizzette imaginou o Barão de vestido longo e falando "Lizzette, deixe-me beber seu sangueeeee!!! ^o^". Ela sentiu arrepios.
Abell: Não sei o que você pensou, mas ela não é uma versão feminina do Barão.
Lizzette: Ufa...
Abell: Na verdade, ela é uma pessoa problemática aos olhos normais.
Lizzette: O.O'
Lizzette: O que isso quer dizer?
Abell: Você vai ver depois de a conhecer... Seu irmão com certeza irá chamar o Barão de pervertido mais ainda quando ele a conhecer também...
Lizzette: Sinto que uma nuvem negra se aproxima... -_-'''

Enquanto isso, no Plano Infernal das Chamas Vulcante...
O corpo do Overlorde jazia no chão, nocauteado.
O Barão estava sentado, encostado no corpo do Overlorde, recuperando o fôlego. (Nota do autor: sim, eu estava com preguiça de descrever a luta)
Kullirag aparece ao lado do Barão com a coroa da salamandra em mãos..
Baron Basilisk: Arf... Arf... Vamos... Tira logo essa maldita peróla e vamos embora...
Kullirag: Eu estava pensando...
Baron Basilisk: Ah, não!
Kullirag: Se levarmos a coroa inteira o maninho ficará mais contente não acha?
Baron Basilisk:Ò_ó
Baron Basilisk: Arf... Tá bom, sua besta gananciosa, vamos logo! Não quero estar aqui quando esse monstrengo acordar...
O Barão tira o pergaminho do bolso novamente.
Baron Basilisk: Vamos ver... O próximo é... Um fio de cabelo da Rainha das Harpias Fattha... É, ele quer me matar mesmo... Me mandando para os braços de uma das minhas ex-namoradas... Só pode estar querendo me matar.

(Nota do autor: esse foi um capítulo cheio de "Notas do autor", não é mesmo?)

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